A pandemia provocou indiscutíveis prejuízos à população em geral. Como qualquer evento de grandes proporções, impacta favorável ou desfavoravelmente ao nosso cotidiano. Ocorre que “há males que vêm para o bem” e, no caso da quarentena, o que podemos fazer para que nos adaptemos a novas formas de relações sociais e de trabalho?
Analisando Presidente Prudente, podemos considerar que há um horizonte promissor. No estudo das melhores cidades para se viver no país (2010), Prudente integra o seleto grupo dos municípios com grau de desenvolvimento considerado “muito alto” no IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), divulgado pelo Pnud, ficando na 25ª colocação, com nota final de 0,806.
Temos conectividade com os grandes centros, seja através do transporte terrestre ou aéreo; ótima infraestrutura nos setores de saúde, educação e telecomunicações; além de sermos uma das regiões mais seguras do Brasil.
Não podemos deixar de citar que o custo de vida por aqui é um dos mais baixos do Estado (e a 20ª cidade para melhor se viver no país - Revista Veja, 2015). Assim, associado ao pujante setor imobiliário, podemos promover nossas virtudes para atrair aqueles trabalhadores que passaram definitivamente a exercer suas atividades em home office.
A distância de seus empregadores ou empreendimentos não é mais um obstáculo, que outrora fez com que vários “bons filhos da terra” deixassem a região em busca de melhores oportunidades de trabalho, bem como, trabalhadores que procuram melhor qualidade de vida, podem abandonar os grandes centros e para cá se mudarem.
O público alvo não é apenas aqueles que estão na ativa, mas também os aposentados; em suma, detemos o título de uma das melhores cidades para aposentados e idosos residirem diante da vasta e qualificada gama de serviços oferecidos (12ª melhor cidade- IBGE, 2017).
Portanto, cabe a nós, do setor público e privado, começarmos a propagar as qualidades/vantagens para que novos moradores aportem em nossa cidade e região, movimentem ainda mais o nosso comércio, consumam de nossos serviços, e gerem renda e tributos. É preciso valorizar e lapidar, pois o empreendedorismo é o motor da economia.
Por fim, com o consequente aumento populacional, teremos mais eleitores, possibilitando, assim, aumentarmos a representatividade política e iniciar um círculo virtuoso de prosperidade.
