A jornada da equipe Eagles, da Escola Sesi de Osvaldo Cruz, teve início ainda em meados de 2022, quando começaram os trabalhos da temporada intitulada Super Powered, da FLL (First Lego League). Com um bom desempenho nas etapas regional e estadual, chegaram em Brasília (DF) para a fase nacional. Na capital federal, além de receber o troféu de 2º lugar na categoria Desempenho do Robô, a equipe ainda garantiu uma vaga para o mundial em Sydney, na Austrália. Após mais de 40 horas de viagem até a terra dos cangurus, o que aconteceu do outro lado do mundo? De forma inédita, a equipe foi campeã na categoria Champion’s Award, principal premiação do torneio internacional e, de quebra, ainda trouxe o troféu de primeiro lugar na categoria Desempenho do Robô com 410 pontos, o máximo possível na mesa de missões.
“Estávamos muito confiantes para conquistar o Desempenho do Robô, porque a equipe foi muito bem na mesa. Já a premiação do Champion’s Award foi uma surpresa muito grande e muito gratificante para mim e para todos os alunos”, explica Vinícius Rossini, orientador de educação digital da escola e técnico da equipe. “Essa premiação avalia todas as equipes em critérios como atuação do técnico, trabalho em equipe, construção e desempenho do robô e projeto de pesquisa e inovação. Por esse motivo, podemos dizer que trouxemos dois troféus de muito peso para casa”, diz Rossini.
Os alunos que integram a equipe Eagles relatam que a experiência é uma das mais marcantes de suas trajetórias como estudantes e como pessoas. “Estamos extremamente felizes e orgulhosos por promover ciência e tecnologia, compartilhar nosso conhecimento com o mundo e também por ter representado nossa Escola Sesi e nosso país na Austrália”, conta Maria Eloisa Silva, integrante da equipe. “Encerramos a temporada de uma maneira inexplicável, vivendo momentos incríveis e de muito aprendizado”, diz Sophia Basaglia. “Só queremos agradecer todo apoio que o Sesi-SP nos deu, em especial à nossa escola, aos professores, coordenação e direção. Não podemos esquecer do nosso técnico, que sempre confiou em nós e acreditou em nosso potencial. E, claro, às nossas famílias, por sempre nos apoiar”, acrescenta Carlos Eduardo Crivelaro.
É uma competição que desafia estudantes de 9 a 16 anos a buscarem soluções para problemas do dia a dia da sociedade moderna. A temporada de 2023, chamada Superpowererd, desafiou os estudantes a explorar de onde vem a energia e como ela é distribuída, armazenada e usada.
Para isso, eles aplicam conceitos de STEAM (sigla em inglês para Science, Technology, Engineering, Arts and Math, em português Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) na criação de projetos de inovação, constroem e programam robôs e os colocam para completar missões que tragam as soluções propostas pelas equipes, mas sem perder o foco de se divertir durante esse processo.
Como o título da Escola Sesi de Osvaldo Cruz, o Sesi-SP chegou ao número de 10 de conquistas mundiais de seus alunos em torneios do tipo, tendo ocorrido em diferentes continentes do planeta.
Fotos: Cedidas
Alunos relatam que a experiência é uma das mais marcantes de suas trajetórias como estudantes e como pessoas