Grupo Athia terá o primeiro crematório do oeste paulista

Com grande procura, cremação é uma das técnicas funerárias mais antigas do mundo

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 03/11/2024
Horário 04:01
Foto: Grupo Athia/Cedida
Crematório Prudente terá suas operações iniciadas em breve
Crematório Prudente terá suas operações iniciadas em breve

Nos últimos anos, o serviço de cremação tem registrado aumento na procura por ser uma alternativa cada vez mais comum ao sepultamento tradicional. No oeste paulista, o Grupo Athia será pioneiro nesse segmento ao construir o Crematório Prudente, que terá suas operações iniciadas em breve.

Instalado em Presidente Prudente, o crematório atenderá toda a região tornando-se uma opção econômica para as famílias que buscam uma despedida digna e respeitosa para os entes queridos, sem necessidade de deslocamentos para cidades distantes e custos de translados.

Com instalações modernas e contando com todas as licenças de instalação e operação, o Crematório Prudente poderá ser utilizado pelas demais funerárias da cidade e região. "O Crematório Prudente é mais um dos empreendimentos do Grupo Athia. Além do atendimento de seus clientes, contará com a opção de parceria com outras empresas do ramo, ou seja, evitando que as famílias precisem realizar deslocamentos para outros crematórios que estão 180 km distantes de Prudente", fala o coordenador de Atendimento Funeral do Grupo Athia, Robinson Silva.

Construído em terreno com mais 1300 metros quadrados, o crematório é formado por sala de recepção, área de operação (fornos), setor administrativo e banheiros em estrutura física de 180 m². "No crematório, será realizada somente a operação do serviço, ou seja, todas as homenagens serão finalizadas na Funerária Athia", explica.

Em parceria operacional com a Funerária Socimart de Martinópolis, o Crematório Prudente terá capacidade inicial de quatro cremações por dia. "Que pode variar de acordo com o horário de atendimento e do tipo de forno", frisa.

Prática sustentável

Diferentemente dos tradicionais sepultamentos, que exigem o uso de grandes áreas de terra, a cremação é vista como uma prática ambientalmente sustentável. Os fornos modernos são projetados para minimizar a emissão de gases e poluentes, tornando o processo mais limpo.

"A utilização de filtros no processo crematório dispersa concentrações de gases e reduz a emissão de dióxido de carbono, principal gás responsável por poluir o planeta. O processo de cremação não gera nenhum tipo de resíduo que possa contaminar o solo, nem penetrar nos lençóis freáticos e poluir poços artesianos e rios. Esse processo garante que as emissões sejam controladas, respeitando normas ambientais".

Mais econômico

Entre as vantagens da cremação está a praticidade por não necessitar de manutenção de sepulturas. Geralmente, o serviço é mais econômico que o sepultamento tradicional. "A equipe do crematório é treinada para seguir todos os protocolos com respeito e dignidade, assegurando que o processo seja conduzido com total transparência para os familiares", reforça Silva.

Sem limite de peso, é possível adicionar itens pessoais na urna com as cinzas a depender do desejo da família. "A preparação do corpo ocorre da mesma forma que no enterramento habitual. O velório também pode ocorrer nos mesmos moldes, porém, após as cerimônias de despedidas, o corpo é levado a uma câmara fria para aguardar a data da cremação", pontua.

As cinzas serão entregues aos tutores de 7 a 10 dias após a cremação. Caso a família ainda não tenha uma definição, as memórias poderão ser guardadas em lóculos do Grupo Athia por um período de 30 dias.

Quando começou

Uma das técnicas funerárias mais antigas do mundo, a cremação teve início por volta de 3.000 a.C. Já os primeiros crematórios surgiram na Inglaterra e Alemanha, no fim do século 18.

Contudo, a prática demorou para ser iniciada na América Latina. Apenas em 1974, foi inaugurado o primeiro crematório no Brasil. Localizado em São Paulo, ainda é considerado um dos maiores do mundo.

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