O governo de São Paulo, por meio da Semil (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística), fará a reabertura de 69 parques estaduais nesta segunda-feira. A medida inclui, no oeste paulista, o PE (Parque Estadual) Aguapeí (exceto Trilha dos Angicos), que abrange os municípios de São João do Pau d’Alho, Monte Castelo e Junqueirópolis; o PE Morro do Diabo (exceto Trilha do Paranapanema), localizado em Teodoro Sampaio; e o PE Rio do Peixe (exceto Trilha da Capivara e Trilha da Casa Amarela - Estrada da Capivara), cuja área se estende pelos municípios de Ouro Verde, Dracena, Presidente Venceslau e Piquerobi.
As unidades de conservação são administradas pela Fundação Florestal e estavam fechadas desde o dia 1º para priorizar a prevenção e combate a incêndios durante este período crítico de seca.
A decisão foi tomada após uma reunião do gabinete de crise do governo e baseia-se nas condições climáticas previstas para os próximos dias e no grau de risco de incêndios florestais. Outras 13 unidades de conservação permanecerão fechadas pelo menos até 12 de outubro. São parques localizados em áreas sem chuva e com focos de incêndio no entorno, que exigem ainda dedicação intensiva para evitar queimadas.
“A reabertura de forma responsável é baseada nas condições climáticas previstas para os próximos dias e no grau de risco de incêndios florestais. As equipes da Fundação Florestal seguem dedicadas ao monitoramento, combate aos focos de incêndio e à sensibilização das comunidades do entorno. Em caso de aumento no risco ou ocorrências de incêndio, as unidades de conservação poderão ser fechadas novamente para garantir a segurança dos visitantes”, destaca Rodrigo Levkovicz, diretor-executivo da Fundação Florestal.
O governo de São Paulo diz que monitora permanentemente as condições climáticas de risco e a incidência de incêndios no Estado por meio da Operação São Paulo sem Fogo, que já investiu R$ 170 milhões para prevenir queimadas. A mobilização envolve aeronaves, uma força-tarefa de 15 mil pessoas e 2 mil veículos para pronta resposta, assim como o uso de satélites e drones com imagens térmicas.
"Foram feitos também mais de 1,6 mil km de aceiros, faixa de terra livre de vegetação que é criada para impedir a propagação de incêndios. A iniciativa privada também auxilia a atual gestão na identificação das queimadas para que o combate aconteça o mais rápido possível. Até o momento, 33 pessoas foram presas pela polícia por suspeita de causarem incêndios em vegetação", pontua o governo estadual.