Quem também se dedica à ciência e à educação no ensino superior na região de Presidente Prudente é a professora da Toledo Prudente Centro Universitário, Gisele Caversan Beltrami Marcato. Atualmente, sua área de pesquisa está concentrada no uso da tecnologia no processo judicial.
Gisele é graduada em Direito e especialista em Direito Civil, Processo Civil, Direito do Trabalho e Direito Previdenciário pela Toledo Prudente Centro Universitário. Mestra e doutoranda em Ciências Jurídicas pela UENP (Universidade Estadual do Norte do Paraná).
Ela conta que primeiro veio a paixão pela docência e, para tanto, foi preciso se especializar. “Na especialização, publiquei minha monografia em uma revista científica e daí surgiu a paixão pela pesquisa, o prazer em pesquisar e elaborar artigos científicos. Como era algo que me trazia satisfação, comecei a me preparar para o mestrado. Veio o ingresso tão almejado e, em seguida, o doutorado”, relembra.
Entre as especializações e o doutorado, são por volta de 15 anos se dedicando à pesquisa científica, detalha Gisele. “É uma escolha de vida”, diz.
Atualmente, sua área de pesquisa está concentrada no uso da tecnologia no processo judicial. Nesta linha de conhecimento, inclusive, estuda a relação entre o Direito e a tecnologia. “Basicamente, a tecnologia torna o processo mais célere e muitas vezes eficaz. Entretanto, há funções e atos de um processo judicial onde o fator humano é fundamental. Nesse sentido, pesquiso sobre uma utilização ética da tecnologia pelo Direito, que vem contribuir para efetivar direitos”.
Todo conhecimento somando ao longo dos anos, colocou a pesquisadora entre as três finalistas em um projeto denominado “Mulheres no Processo”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Processo Civil. “Trata-se de um projeto que visa fortalecer a mulher na pesquisa em Direito Processual Civil. Tem abrangência nacional e seleciona artigos científicos de mulheres pesquisadoras na mencionada área. O artigo que elaborei é fruto da minha pesquisa no doutorado”, pontua.
Mulheres despontando na ciência, segundo ela, abrem caminhos. “Outras vieram antes de mim e deixaram a jornada mais leve. Assim, minha intenção é que as que vierem depois de mim, encontrem o caminho mais facilitado. Uma rede de apoio entre nós, mulheres, é fundamental para alcançarmos mais espaços e reconhecimento”, pontua a pesquisadora, que também coordena um grupo de pesquisa sobre Direito e Tecnologia na instituição a qual leciona.
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