O melhor programa social é o emprego. Ele garante autonomia econômica, prosperidade social e independência em relação ao clientelismo. Mesmo antes de tomar posse, nossa primeira preocupação foi não perder postos de trabalho existentes.
Em dezembro, recebemos a informação de que a GM fecharia duas fábricas no Estado. Seriam 65 mil desempregados. Assim, criamos o IncentivAuto, programa para garantir empregos, ampliar contratações e atrair investimentos.
A GM manteve os empregos e anunciou investimento de R$ 10 bilhões até 2024, com 1,2 mil novas vagas. O IncentivAuto também foi decisivo para que a Scania anunciasse R$ 1,4 bilhão em investimentos até 2024, gerando 400 empregos.
O Brasil precisa modernizar a indústria, empregar tecnologia no agronegócio, facilitar serviços digitais e treinar mão de obra. Isso já acontece em Louveira desde maio, com a abertura do Centro de Inovações da Procter&Gamble, um investimento de R$ 200 milhões que criou 150 empregos. A Qualcomm constrói, em Jaguariúna, a primeira fábrica de semicondutores para celulares do país, com cerca de mil empregos.
Na capital, vamos criar o Centro Internacional de Tecnologia e Inovação para aprofundar a integração entre empresas, universidades e governos. Vamos preparar técnicos com o Novotec, que oferece vagas para alunos do ensino médio. Além do programa Meu Emprego, plataforma online com 130 mil vagas em cursos gratuitos de qualificação.
Criamos ainda 11 polos de desenvolvimento, com benefícios que vão de simplificações tributárias e regulatórias à customização de cursos técnicos. A CSN anunciou, em junho, investimento de R$ 1,5 bilhão em uma laminadora de aço que integrará o Polo Metal-Metalúrgico, com 1,4 mil empregos previstos.
No setor público, autorizamos a contratação de 20 mil professores, sendo 3.156 nomeados e 17 mil temporários. Também nomeamos 3.739 policiais e autorizamos a contratação de outros 8.300 em concursos a partir de 2020. Em junho, demos posse a 98 novos procuradores do Estado.
Dados oficiais comprovam a liderança de São Paulo na geração de empregos. O Brasil criou 313.835 vagas de janeiro a abril deste ano. Com 22% da população e cerca de 33% do PIB nacional, o Estado contabilizou 40% dos empregos formais criados no país nesse período.
Em cinco meses, São Paulo preservou e criou empregos para mais de 200 mil pessoas. Ainda há muito por ser feito. Mas o trabalho e o emprego vão vencer os erros do passado. E o pessimismo do presente.