O cinema perdeu um de seus maiores astros, o lendário ator Gene Hackman. Tinha 95 anos. Ele, sua esposa e o cachorro de estimação foram encontrados mortos na casa da família em Santa Fé, no Novo México, Estados Unidos
Circularam informações de que eles já estavam mortos havia nove dias. Até agora, o caso está cercado de mistério. O que aconteceu? A polícia não descarta o vazamento de gás usado no sistema de aquecimento, gás, aliás, que já matou muita gente mundo afora. Sem cheiro, esse gás é perigoso.
Hackman deixou um legado extraordinário para o cinema. Ganhou dois Oscars. A atriz Irene Ravache disse que ele enchia a tela com sua presença. Ela tem razão. É por aí mesmo. Entre seus filmes, destacamos "Mississipi em Chamas", um drama sobre o racismo no sul dos EUA.
Racistas ligados à KKK (Ku-Klux-Klan) matam três rapazes ativistas dos direitos civis. Um deles é judeu. Outro é negro. Se não me engano, o terceiro é hispânico. Hackaman é um agente do FBI que investiga os assassinatos. Os racistas são punidos exemplarmente e vão em cana. Vale conferir.
Já em "Bonnie e Clyde", Hackman interpreta um bandido. Sua interpretação é magnífica nesse lendário filme que traz nos papéis centrais Warren Beatty e Faye Dunaway. Ele volta a ser mocinho em "Operação França", drama pesado sobre tráfico de drogas. A perseguição com carros é considerada uma das melhores do cinema.
Gene Hackman também se deu bem no faroeste e sobre isso vale lembrar a sua atuação em "Os Imperdoáveis". Sempre com cara de durão, ele contracena com Clint Eastwood e Morgan Freeman. Baita faroeste.
Para concluir esta simples homenagem a Hackmann, quem não se lembra do vilão Lex Luthor no filme "Super-Homem?" Ele está impagável. Pois é, a Velha-Guarda está se reunindo em outro lugar, se me permitem parafrasear o samba que trata do tema.
DROPS
Não confunda harpa com harpia.
Os rudes também amam.
O amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas.
(ditado antigo)
Casamento: o que Deus uniu o salário mínimo não separe.
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