Alguns famosos do passado, principalmente compositores clássicos, seriam milionários se fossem nossos contemporâneos. Afirmo isso por causa de seus sobrenomes, que poderiam render a eles um dinheiro graúdo fazendo propaganda dos mais variados produtos.
É o caso, por exemplo, do compositor polonês, Frédéric Chopin, autor de “Polonaise”. Com este sobrenome, Chopin seria convidado para ser garoto-propaganda de chope. Dependendo do cachê, ele certamente aceitaria. Tem tudo a ver: Chopin e chope.
E o compositor alemão, Johannes Brahms? Adivinharam para qual cerveja ele faria propaganda? Esta está na cara, não é mesmo? Brahms anunciaria a cerveja Brahma. "Vai uma Brahma aí", diria Brahms. Também tudo a ver.
Ainda entre os compositores clássicos, gênios da música, temos Ludwig van Beethoven. Com o passar dos anos - ou com a idade avançada -, Beethoven ficou surdo. Você aí no sofá lendo este aristocrata, charmoso e sofisticado cronista, já sacou qual o produto que seria divulgado pelo compositor alemão num comercial?
Não precisa pensar muito. Esta também é fácil. Como é óbvio, mediante o pagamento de um bom cachê, presumo que Beethoven aceitaria fazer propaganda de aparelhos contra surdez. De novo tudo a ver.
Fora da música, e o Pôncio Pilatos, hein? Mais uma "obviedade". Não foi ele quem lavou as mãos ou "se preocupou com problemas de higiene naquela hora de crise", como dizia Tarso de Castro? Pois é, dona Zezé. Pilatos seria garoto-propaganda de sabonete. Além disso, Pilatos praticaria Pilates e orientaria sobre higiene e o diabo a quatro. Ou a cinco, sei lá.
DROPS
As quadrilhas deitam e rolam... nas festas juninas.
O crime quando compensa muda de nome.
(Millôr Fernandes, humorista)
Estava mais por fora do que arco de barril.
(Stanislaw Ponte Preta, humorista)
Vende-se mala por motivo de viagem.
(Alegria, cômico)
