O objetivo geral da Campanha da Fraternidade: “Sensibilizar a sociedade e a Igreja para enfrentarem o flagelo da fome, sofrido por uma multidão de irmãos e irmãs, por meio de compromissos que transformem esta realidade a partir do Evangelho de Jesus Cristo” (Texto-Base, p. 9). A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) propõe para este ano o tema: “Fraternidade e Fome”, com o lema: “Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16). No coração de Jesus, nunca habitou a indiferença por ninguém. Ele sempre teve compaixão e misericórdia, todos os dias. Jesus se sensibiliza e pede que os seus discípulos façam o mesmo. É isto que devemos fazer. Não é a venda de uma pequena quantia de cinco pães e dois peixes, conforme os discípulos queriam fazer: “Só temos cinco pães e dois peixes” (Mt 14,17). Mas, o caminho é outro. A questão é reunir o povo, por volta de cinquenta pessoas, e distribuir: “E os discípulos distribuíram às multidões” (Mt 14,19). Temos algo para comer juntos: “Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios” (Mt 14, 20). Ainda sobraram 12 cestos cheios de comida. Vejam o exemplo deixado por Jesus na multiplicação dos pães e peixes! “Para a humanidade, a fome não é só uma tragédia, mas uma vergonha” (Francisco, 2020). A fome não é bem acolhida, porque ela aponta direta e imediatamente os princípios fundamentais da DSI (Doutrina Social da Igreja), pois Deus nos coloca como seus colaboradores na ordem da criação. A fome é um contratestemunho que não reconhece de forma prática a dignidade integral das pessoas. A Quaresma que na Quarta-feira de Cinzas iniciamos, “ela não pode ser apenas uma atitude individualista, uma vez que a vontade de Deus, desde a criação, se manifesta como projeto de vida a um povo eleito, nutrido, formado e enviado pelo próprio Deus” (Texto-Base, p. 12). “Temos, sem dúvida, fome de Deus. Desejamos estar com Ele e poder participar de seu amor e de sua misericórdia. Temos fome de paz, fraternidade, verdade, concórdia e tudo mais que efetivamente nos humaniza” (Texto-Base, Dom Joel Portela, p.6). A fome é um desafio social, não só pessoal. É um desafio que nos toca profundamente em nossa vida. Vocês já pensaram passar um dia sem comer nada!? A fome de uma só pessoa, nos torna a todos nós pecadores! “A fome é um dos resultados mais cruéis da desigualdade” (Texto-Base, Dom Joel Portela, p. 6). (Autor: Dom Adelar Baruffi, Arcebispo de Cascavel (PR).
MINI SERMÃO:
7º Domingo do Tempo Comum (Mt 5, 38-48)
Se fosse para obter sucesso, Jesus jamais teria dito essas palavras. Realmente é uma proposta inusitada: nunca imaginariam que um dia lhes falaria para amar os inimigos. O distintivo não está em se vingar, mas em perdoar. Amar o inimigo significa ir além do que ele é hoje e, acreditar naquilo que ele pode ser: irmão e parceiro! O "toma lá, dá cá" não erradica a violência que insulta, machuca e dizima. A maior vingança contra quem se faz inimigo é o amor! Não aja com violência às ações dos violentos. Portanto, em um mundo igual seja o diferencial: agrida o outro com o amor! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).
AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz
MENSAGEM DO PAPA:
Jesus não pretende propor um novo ordenamento civil, mas antes o mandamento do amor ao próximo, que inclui também o amor aos inimigos: «Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem» (v. 44). E isto não é fácil. Esta palavra não deve ser interpretada como aprovação do mal praticado pelo inimigo, mas como convite a uma perspetiva superior, a uma perspetiva magnânima, semelhante à do Pai celeste, o qual — diz Jesus — «faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos» (v. 45). Com efeito, também o inimigo é uma pessoa humana, criada como tal à imagem de Deus, mesmo se atualmente esta imagem é ofuscada por uma conduta indigna. Quando falamos de “inimigos” não devemos pensar em sabe-se lá quais pessoas diversas e distantes de nós; falamos também de nós mesmos, que podemos entrar em conflito com o nosso próximo, por vezes com os nossos familiares. Quantas inimizades nas famílias, quantas! Pensemos nisto. Inimigos são também aqueles que falam mal de nós, que nos caluniam e são injustos connosco. E não é fácil digerir isto. A todas estas pessoas estamos chamados a responder com o bem, que também ele tem as suas estratégias, inspiradas pelo amor. (Fonte: www. vatican.va/ content/francesco/pt/angelus/2017)
Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
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Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000