Força feminina

OPINIÃO - José Maurício O. Leme Jr.

Data 15/03/2022
Horário 05:00

O 8 de março representa tanto em nossas vidas. A data é a personificação da força e determinação: nossas mães, esposas, sogras, filhas... enfim, de todas mulheres de valor! Mas por que somente essa data? Honrar a memória por direitos igualitários de milhões de mulheres implica em provar sua potência profissional. A UEPP, como entidade representativa, não poderia deixar de externar o muito obrigado por termos uma data para não só lembrar, mas refletir.
Não à toa que é a mulher o centro da existência humana nesse universo; o dom da vida, afinal, é por ela que somos gerados; o alimento em todas as fases responsáveis pelo ser humano desenvolver e crescer. Encantadoras, são o balaústre desse planeta. Quando crescemos, devemos também lembrar que as leis do universo nos ensinam que o equilíbrio, a ponderação e o amor incondicional tornam a vida mais fácil e harmoniosa. É de suas atitudes que forma-se um lar. 
Com maestria que só elas possuem, são de outro mundo os jardins que constroem nessa sociedade. Trazem os aromas e as flores que em situações delicadas sabem como levar e contornar. Sua delicadeza, intuição e fortaleza indicam o caminho a seguir. Com foco, resiliência, capacidade para multitarefas, comprometimento e criatividade no que fazem, contaminam uma nova era com um novo paradigma. São mulheres de saber, e podem tudo.
Agora, não apenas nessas atitudes familiares que as mulheres de hoje atuam. Nos últimos 50 anos, muito merecidamente, elas vêm conquistando o seu espaço e respeito na sociedade; conduzem os ensinamentos nas escolas como professoras do saber em conceitos lógicos, línguas e moral e cívica;administram empresas e tomam decisões em todos os segmentos dos setores públicos e privados.
Segundo a pesquisa Women in Business (Grant Thornton), em 2021 houve crescimento na paridade de gênero no mercado; no Brasil, por exemplo, as mulheres foram 39% do empresariado nacional; sendo a terceira colocação no ranking mundial. Apesar disso, as mulheres ainda receberam uma média de 20,50% a menos do que os homens, em 2021. São dignas de maior reconhecimento? Com certeza!
Por fim, se o mundo fosse comandado por mulheres, não teríamos guerra. Elas saberiam recolher as armas, esconderiam as munições, e calmamente sentadas em um jardim florido, resolveriam as intrigas dos lados opostos e todos saíram com um sorriso e um conforto de um abraço. Reparem, elas não estendem a mão para cumprimentar, elas abraçam. Precisamos aprender mais com nossas mulheres.


 

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