Sexta-Feira Santa, dia de reflexão e introspecção. Momento em que muitos fiéis jejuam e participam das celebrações da Paixão de Cristo. Hoje, feriado nacional, as pessoas se voltam para o ápice da história, quando Jesus se entregou em prol de todos nós, morrendo crucificado, para nos salvar dos pecados.
Ou seja, segundo o cristianismo, a Sexta-Feira Santa é uma data de reflexão e simboliza o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. Neste momento em que ele recebeu a coroa de espinhos e carregou a cruz até o momento em que ele foi morto e sepultado no ano 33. Além disso, dentro da tradição da igreja católica, a Sexta-Feira Santa, também conhecida como Sexta-Feira da Paixão, é um dia reservado para a prática da abstinência. Essa tradição milenar do catolicismo opõe-se ao consumo de carne vermelha e de frango nesse dia.
Ou seja, são muitos momentos para este dia, de silêncio e compaixão. A Paixão deve ser vivida com profundo respeito e meditação diante da morte do Senhor, que, ao morrer, foi vitorioso e trouxe a salvação para todos, ressurgindo para a vida eterna.
De acordo com a Canção Nova, é preciso manter um “silêncio interior” aliado ao jejum e à abstinência de carne. Deve ser um dia de meditação, de contemplação do amor de Deus, que nos “deu o Seu Filho único para que quem n’Ele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). É um dia em que as diversões devem ser suspensas, os prazeres, mesmo que legítimos, devem ser evitados.
Mais um dia para que possamos fazer um exame de consciência, ver e perceber onde e como podemos melhorar e sermos seres humanos melhores, humildes e que pensamos no próximo. Mais uma oportunidade de olhar para o Senhor, pedir misericórdia e clamar por dias melhores.
É reconhecer nossa pequenez e nos engrandecermos diante de Jesus. Como diz a letra da música de Anjos de Resgate: “Foi por você. Que eu me deixei ser tão chagado e ferido. Por isso sinta-se amado e querido. Pois é o meu amor que cura a sua dor”.