Dizem que flores são capazes de representar diversos sentimentos, seja o amor, o carinho, o afeto, mas o que todos esses substantivos têm em comum é o desejo de homenagear alguém especial. O Dia das Mães, inclusive, é uma data que mobiliza bastante a venda de flores. Afinal, muitas mulheres gostam de recebê-las. No entanto, os reflexos causados pela pandemia da Covid-19 prejudicaram o ramo das floriculturas, que estima queda de até 50% no número de vendas se comparado com o mesmo período do ano passado.
Na Floricultura Pruden Flora, a vendedora Ethiele Savalio Martins estima que o percentual de vendas terá uma queda de aproximadamente 20% se comparado com o Dia das Mães do ano passado, tendo em vista o estado de pandemia causado pelo novo coronavírus. Como reflexos deste cenário, a floricultura também optou por reduzir 20% do estoque de produtos.
No entanto, como uma forma de suprir as necessidades do consumidor, Ethiele explica que a unidade atende através de compras online pelo site oficial, além de contato via WhatsApp e telefone fixo. “Não chegamos a ter perda de produtos. Desde quando o comércio fechou, as pessoas continuaram comprando pelo site ou catálogo”, detalha. Mas, o atendimento, segundo a vendedora, ficou mais restrito. Isso porque o consumidor só conseguirá realizar a compra através dos meios disponibilizados, a fim de que se evite aglomeração de pessoas no local. Já a retirada será somente através de agendamento.
Até o Dia das Mães, celebrado neste domingo, Ethiele explica que a expectativa é que haja um aumento no número de vendas. “As flores sempre são os melhores presentes para alegrá-las”.
ADAPTAÇÃO
AO CENÁRIO
Na Floricultura Casa das Flores, visando à segurança de todos os funcionários, foi decidido atendimento somente através do WhatsApp e entrega via delivery, explica a proprietária Selma Carvalho. “Optamos por preservar a saúde dos funcionários e também dos nossos clientes. Então, disponibilizamos somente este tipo de atendimento e entrega. Já com relação à preparação dos itens, levamos em consideração todos os cuidados de higiene e assepsia, seja com o uso de luvas e máscaras. O mesmo acontece com o entregador ao levar os itens até os clientes”.
Mesmo com todas essas adaptações, Selma diz que o cenário apresenta um déficit de até 50% no número de vendas se comparado com o mesmo período do ano passado. Mas, a tendência, segundo ela, é que próximo à data sazonal aumente a procura por flores.
Na floricultura, o investimento em produtos para presentes foi normal, exceto as flores naturais, que têm um prazo menor de resistência. Mesmo assim, a empresa não deixou de ofertá-las ao consumidor. Para se ter uma ideia dos reflexos causados no estabelecimento, Selma explica que 20 dias após a publicação do decreto estadual de isolamento social, calculou um prejuízo de R$ 8 mil em decorações de eventos, considerado um dos maiores segmentos em vendas.
