O time de basquete feminino de Presidente Venceslau entrou em quadra duas vezes esta semana contra o Corinthians/Americana pela LBF (Liga Nacional de Basquete Feminino). Antes disso, porém, as preparações estavam a todo vapor. Após um dos "intensos" treinos, a pivô Flávia Santos, destaque no primeiro jogo da rodada dupla iniciada no dia 21, falou sobre os seus objetivos vestindo as cores da equipe. Ao ouvir falar em "seleção brasileira", a atleta deixa nítido o seu desejo e não nega a vontade de defender o país nas quadras. Ela espera que o seu desempenho a ajude atingir este objetivo.
A jogadora conta também que espera no interior de São Paulo a visibilidade que não tinha na sua antiga equipe: o Santo André/Apaba. Lembra que começou a atuar dentro das quadras em 1998 e desde então acumula passagens por diversos países. "Além de vários times no Brasil, joguei na Itália, Letônia, Suíça, Portugal e Espanha", fala. Mas, de todos os lugares, o mais marcante, segundo ela, foi quando defendeu as cores de São Caetano. "Foi o meu melhor ano. Fui eleita revelação, recebi convocação para diversas seleções de base, fui para vários países representando o Brasil", comenta.
Aos 33 anos, e depois de adquirir toda essa experiência, ela garante ainda ter pique para brigar por uma camisa verde e amarela. "Quando você é estrangeira e está em outro país você tem que ir muito bem, senão eles te mandam embora. Com o passar dos anos você vai aprendendo a lidar com esse tipo de pressão e eu não tenho dúvida de que estou preparada. A seleção tem muitas opções, mas o atleta precisa ter sonho e objetivo. Eu nunca perdi os meus", garante.
Flávia explica ainda o motivo que a fez optar por deixar Santo André e jogar em Venceslau. "A gente precisa jogar, pois quando você não joga ninguém sabe o que você está fazendo. Mesmo treinando firme, apoiando, não resolve nada se você não está dentro de quadra", garante.
