Fim de uma fase, mas não de minha luta

OPINIÃO - José Maurício O. Leme Jr.

Data 06/12/2022
Horário 04:30

Há um ano na presidência da UEPP, nesta semana passo a letra a um colega de gestão. Muitos foram os desafios em 2022, com maiores relevâncias: aprovação da Lei de Regularização Fundiária, acompanhada pelo Decreto Governamental; concessão do Aeroporto Estadual de Presidente Prudente à iniciativa privada; novas demandas da ferrovia e, principalmente, as sabatinas com candidatos à Assembleia Legislativa e Câmara Federal.
Orgulho em conduzir mais uma campanha do Vote Consciente, somado a uma grande evolução na conscientização dos eleitores de nossa região, que trouxe como resultado final a manutenção do decano deputado estadual, Mauro Bragato. Também vi surgir novas lideranças como Maria Constantino e Guilherme Piai, o qual desejo sucesso em sua trajetória no governo estadual, nunca deixando de apoiar assuntos voltados ao bem de nossa região, e cobrar o seu efeito contrário.
Vi a UEPP voltar a ser respeitada e ser um dos pilares na busca incessante do desenvolvimento regional, busca essa que não só faz parte de seu DNA, mas também está sendo incorporada em seu novo estatuto, o qual vem majorar novas diretrizes de composição de seus integrantes, tendo em um dos seus artigos, a inserção de uma quarentena a seus diretores.
E não podemos esquecer que nesses tempos, uma parte da população está acompanhando, participando e aplaudindo os movimentos pró-democracia em todo o país. Fazendo e levando os questionamentos a serem refletidos por toda esferas dos Poderes, estão mostrando a verdadeira face de cada lado e o jogo de interesse político. É certo que está dividido, e se as urnas não mentem, por que escondê-las? Nesse raciocínio fico duvidoso de quem está certo. 
Devemos respeitar as leis e a Constituição que proporcionam uma convivência pacífica e ordeira, mas sabemos que o autoritarismo não conduz a uma harmonia entre a população e os Poderes, consignando na desordem constitucional. Não podemos criar novos caminhos sem arrumar os que estão esburacados. Os traços do compasso e da régua sempre serão livres e somente com união é que chegaremos a um consenso de igualdade e fraternidade entre os povos que aqui habitam.
Não irei desistir de buscar o que sempre defendi e, em minha nova condição de conselheiro, será de não ficar apenas observando, mas de conduzir juntamente com os meus colegas as novas lutas que estão por vir. Um dia um professor disse em sala de aula: “Alguns podem ficar parados, olhando e não fazendo nada, mas nunca mexa em seus bolsos, que então irão ver quem são”. Não chegou a hora de mexer em alguns bolsos...


 

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