Ocorre neste sábado, às 14h, com entrada gratuita, na Apea (Associação Prudentina de Esportes Atléticos), em Presidente Prudente, o 17° Festival de Judô Ippon, organizado pela FPJ (Federação Paulista de Judô), através da 13ª Delegacia Regional e da Academia Nelson Morimoto. Com a participação de 18 associações de Judô dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, o festival contará com aproximadamente 300 judocas, que têm um objetivo comum: a integração e a interação entre os praticantes da modalidade.
O evento é encarado como um grande reencontro da modalidade após o período desafiador da pandemia de Covid-19. Nelson Morimoto, da Academia Nelson Morimoto e um dos organizadores do festival, destaca a importância desse encontro em meio ao cenário atual.
“É um evento que tem como objetivo principal a integração e a interação entre os participantes do judô. É uma forma de reaproximar as pessoas, principalmente, porque temos essa nova geração de crianças, a chamada 'geração pandêmica', que nasceram ou foram criadas durante esse momento de pandemia”, explica Morimoto.
O festival contará com uma diversidade de faixas etárias, desde crianças a partir de 3 anos até adultos, sem limite de idade. Os participantes serão divididos em grupos de quatro ou cinco integrantes, considerando critérios como idade, peso aproximado e a cor da faixa. Dessa forma, serão formados grupos homogêneos que disputarão lutas entre si.
Segundo Morimoto, cada judoca terá a oportunidade de realizar pelo menos três lutas, proporcionando a vivência da competição e o sentimento de superação que uma luta traz consigo. No entanto, a preocupação dos organizadores é garantir que os participantes não vejam seus companheiros como adversários a serem derrotados, mas sim como colegas de esporte e aprendizado.
“Acreditamos que é fundamental proporcionar essa experiência para os judocas, para que eles possam provar aquele gostinho de competição da luta, aquele friozinho na barriga, mas sempre mantendo o respeito e a camaradagem. Por isso, todos os participantes receberão medalhas iguais, sem qualquer distinção de classificação”, ressalta Nelson Morimoto.