Período de férias exige cuidados para a prevenção de afogamentos. E, uma vez que as crianças estão em recesso escolar, muitas famílias acabam aproveitando este período para levá-las em clubes de piscina, parques aquáticos, praias ou balneários, entre outras opções que envolvem água por conta do calor intenso que faz na região para se refrescarem e se divertirem. Por isso o Corpo de Bombeiros reforça a mensagem de que é preciso tomar todo cuidado para que este momento de diversão possa ser de alegria e não acabe em tragédia em decorrência de um afogamento.
De acordo com o 1º tenente do 14º GB (Grupamento de Bombeiros) de Presidente Prudente, 1° tenente-PM Marcos Antonio Machado Junior a primeira orientação aos pais (ou qualquer outro responsável adulto) que levarem as crianças nesses locais é nunca perdê-las de vista, não permitir que ela vá para lugares mais fundos do que a cintura e se for usar boias optar sempre por aquelas que vão ao braço da criança, pois as que ficam na cintura podem virar e deixa-las submersa na água. “Um adulto deve sempre supervisionando os pequenos. É necessário que os pais orientem os filhos a nunca se aproximar de partes fundas e nem fazer brincadeiras perigosas. A maneira de conversar sobre isso com eles vai de cada pai para filho que sabe a melhor opção de educação para os seus”, frisa o tenente.
Vale lembrar que a piscina em casa também representa perigos. Segundo o tenente Marcos, é válido ressaltar que grande parte dos acidentes acontecem em residências, chácara e sítios, pois não contam com a supervisão de um guarda-vidas. “Se possível é aconselhável cercar a piscina e sempre orientar as crianças a não entrarem ou chegarem muito próximo de açudes e rios sem um adulto por perto, de preferência junto, pois elas podem escorregar e cair dentro e não sabendo nadar se afogarem”, orienta o bombeiro.
DICAS ADICIONAIS
Provavelmente você já deve ter ouvido o ditado que diz: "Só se afoga quem sabe nadar". Logo, a probabilidade dela se afogar é mínima, certo? Acontece que nem sempre é assim. Se a pessoa estiver sozinha e de repente sofre um acidente, como escorregar e bater com a cabeça, ainda que no raso, ou ter uma câimbra muito forte ela fatalmente pode sim se afogar. E se tratando de uma criança essa possibilidade se torna ainda mais real. Então, atentem-se as dicas da poolrescue.• Mesmo que a criança saiba nadar, nunca a deixe sozinha na área da piscina ou dentro dela.
• As crianças adoram brincar na piscina e fora dela, mas isso pode ser perigoso, pois há a possibilidade de escorregarem, caírem e baterem a cabeça
• Algumas brincadeiras dentro d’água também podem ser perigosas, como “cavalinho” (quando uma pessoa sobe nas costas da outra), “caldos” (empurrar a cabeça de alguém para dentro da água) e lutas. Converse com os pequenos e ofereça opções mais seguras.
• A área da piscina deve ser cercada para evitar que as crianças pequenas se aproximem sem supervisão. Use grades, portão com fechamento automático e alarme sonoro para garantir a segurança.
• Os cuidados com crianças em embarcações de qualquer tipo precisam ser redobrados, por isso sempre as mantenha com coletes salva-vidas
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