No dicionário, o significado de sustentabilidade é o conceito daquilo que busca suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras. Em outras palavras: conservação. E na atualidade, isso tem sido discutido cada vez mais, principalmente englobando aspectos econômicos e ambientais. No ato, isso pode ser encontrado na preservação de árvores, reciclagem de materiais, consumo consciente de alimentos e troca de roupas, livros e etc. Sim, troca. E essa foi a maneira que o Sesc Thermas de Presidente Prudente encontrou e tem utilizado, desde ontem, na feira de trocas do Projeto Florestar. O evento ainda ocorre hoje, das 10h às 14h.
Livros, discos de vinil, roupas novas e usadas, ilustrações e desenhos são alguns dos materiais expostos no local e que as pessoas que passaram pela Área de Convivência do Sesc puderam conferir. À reportagem, a coordenadora de programação da unidade, Ana Paula Ambrósio, explica que o significado de tudo isso é promover e trabalhar a ideia do consumo consciente.
“Sem falar da oportunidade de ter amostragem dos trabalhos de expositores locais. Eles foram convidados para comparecer ao Sesc, para praticar a troca dos materiais feitos por eles mesmos. É uma chance de praticar a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, divulgar trabalhos locais”, expõe.
No total, Ana Paula informa que cerca de 10 expositores compareceram no primeiro dia. E um deles era a Ariel Cavalcante de Carvalho. Dona de um brechó online, ela aproveitou a feira para levar parte de suas roupas até o Sesc. Aliás, estar ligada à garimpagem de artigos da moda a fim de consumo consciente já é comum pra ela. “É uma forma de você promover essa troca, evitar um gasto excessivo com roupas e ter a chance de encontrar peças mais diferenciadas e únicas”, completa.
E isso não se atém apenas aos artigos da moda. Os olhos de quem estava por lá na manhã de ontem brilhavam bastante para os livros e gibis também. Jaqueline Soares, por exemplo, juntou as duas coisas. Ela aproveitou que “estava com alguns livros dispersos em casa” e foi até lá para ver o que podia encontrar. “E encontrei gibis da Turma da Mônica, que além de caírem no meu gosto, agradam minha filha”, conta.
Fora isso, Jaqueline fala do desapego com os objetos que, para ela, é importante para ajudar na ideia do consumo consciente. “Às vezes, a gente possui coisas que não precisamos, que continuam conosco por mero apego. Você levar à troca não quer dizer que a coisa esteja velha, mas que já foi útil para você e agora pode ser para outra pessoa”, observa.
