Aproximadamente 500 atendimentos gratuitos foram realizados ontem por meio da ação "Farmacêutico na Praça", do CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo), para comemorar o Dia Internacional do Farmacêutico, na Praça Nove de Julho, em Presidente Prudente, das 9h às 12h. Entre os serviços oferecidos pelos farmacêuticos voluntários à população estavam: orientação farmacêutica, aferição de pressão arterial para detectar hipertensão, teste de glicemia capilar para detectar diabete e teste de hepatite C.
"Farmacêutico na Praça" também promoveu testes de glicemia
Segundo a diretora do CRF em Presidente Prudente, Rosilene Martins Viel, a atividade – que é uma realização em parceria com a Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) - procura despertar a consciência da importância da prevenção, acompanhamento e controle de doenças crônicas como o diabete e a hipertensão arterial, além de alertar que o farmacêutico é um profissional de saúde acessível, que pode ajudar nesse controle.
Quem passou no local recebeu orientação sobre a diferença entre medicamentos genéricos, similares e de referência e folderes indicando a forma correta de conservação de medicamentos, tipos de interações medicamentosas, e explicações sobre como ingerir os medicamentos (com água, leite, em jejum ou durante as refeições). "Além disso, entregamos a eles um remédio sem indicar o que ele trata. Ao abrir a caixa, as pessoas encontram um folder que explica o perigo da automedicação", conta.
Participantes
Paulo César Panulo, 31, não sabia previamente da ação, mas ao passar pela Praça Nove de Julho decidiu separar um tempo do seu dia para realizar os atendimentos. "Não tenho tempo de ir ao hospital sempre, então é muito benéfico poder realizar esses serviços de forma rápida e gratuita", comenta. A aposentada Vera Cristina Gonzaga, 53, explica que participou do evento para conferir sua pressão, visto que tem hipertensão e faz o tratamento. "É sempre bom checar e ver se minha saúde está bem, pois não fico aferindo a pressão constantemente", comenta.
Já o vendedor José Vasconcelos, que também participou da atividade, acredita que informar a população sobre os perigos da automedicação está entre as orientações mais necessárias atualmente. "Não podemos tomar qualquer coisa e eu mesmo só uso alguma medicação quando tenho a orientação de um profissional. No entanto, vejo que na maioria dos casos as pessoas ingerem qualquer droga sem nem saber direito do que ela trata", lamenta.