“Uma pessoa feliz, onde ela estava fazia a festa”. É assim que os familiares de Isabel Ferrari se lembrarão da matriarca. “Belica”, como era conhecida em Presidente Prudente, trabalhou por muitos anos no comércio da cidade e faleceu no último sábado após sofrer um infarto fulminante.
Natural de Mirante do Paranapanema, mudou-se com os pais ainda criança para a capital do Oeste Paulista, onde casou-se e construiu sua família.
Com a mistura do sangue italiano e espanhol nas veias, é descrita como alguém que sempre esteve de bem com a vida, decidida, e que não temia expor a sua sinceridade para quem estivesse por perto.
“Era uma mulher extraordinária, querida por todos”, afirma Sarah Ferrari, filha de Isabel.
“Minha mãe mantinha 24 horas o sorriso no rosto, e tinha um caráter ímpar que soube passar na criação dos quatro filhos”, afirma, referindo aos irmãos Eduardo Marrey, Rodrigo Ferrari e Simone Ferrari; e aos oito netos que faziam a alegria da aposentada.
A poucos meses de completar os “bem vividos” 69 anos de idade, nos últimos anos Belica curtiu a aposentadoria com viagens e a convivência com a família, a qual era “extremamente apegada”.
Porém, na madrugada de sábado ela não resistiu ao infarto fulminante e morreu na Santa Casa de Presidente Prudente. “Estava dormindo, do jeitinho que ela sempre falou: ‘não quero nem ver quando eu morrer’”, lembra a filha Sarah, que lamenta a perda.
“Vai deixar muita, muita saudade, tanto para quem a conheceu quanto para aqueles que já ouviram falar sobre ela”, salienta.
Belica foi sepultada junto com os pais, no Cemitério Municipal Campal.