Com certeza, para os familiares, trata-se de um momento difícil e delicado. No entanto, não há decisão mais acertada a se fazer. Autorizar a doação de órgãos de um ente querido é, de certa forma, espalhar o que de melhor havia dele em vida, para que outras pessoas possam viver com mais qualidade de vida e dignidade. Portanto, caso queira doar seus órgãos quando o sopro da existência neste plano se esvair, não deixe de comunicar à sua família. Certamente, diante deste pedido, não restará dúvida a respeito da sua vontade – e ela será respeitada.
Como noticiado por este diário, a Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente realizou, na madrugada de terça-feira, a primeira captação de coração do ano. Também foram doados o fígado, os rins e as córneas. Para se ter uma ideia, seis pessoas que aguardam por um transplante serão beneficiadas. O receptor do coração foi um homem de 55 anos. Que esta seja a primeira de muitas outras captações que estão por vir!
Doar órgãos é um ato de extrema generosidade e amor ao próximo. Assim, mais uma vez reforçamos, é muito importante que o desejo da doação seja expresso aos familiares ainda em vida. Por mais estranho que possa parecer, uma vez que ninguém tem apreço em tocar no assunto “morte”, comunique à sua família o quanto antes, se possível, faça isso agora. A única certeza que temos nesta vida é que, fatalmente, um dia todos nós iremos partir deste plano. E, no fim, o que realmente importará será aquilo que de bem fizemos ao nosso próximo. Portanto, ame sem medida – até mesmo após seu último suspiro.
