Durante a sessão de ontem da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), quando o deputado Campos Machado (PTB), recebeu a notícia da morte do ex-deputado e ex-prefeito de Presidente Prudente, Agripino Lima, e, seguindo a tradição da casa, fez uma solicitação de encerramento dos trabalhos, estabeleceu-se uma discussão do líder petebista com o deputado Barros Munhoz (PSDB), que se manifestava contrário à paralisação.
Campos Machado estranhou tal comportamento, já que, historicamente, aquela Casa sempre promove o encerramento das atividades quando ocorre o falecimento de algum ex-deputado, em sinal de respeito. Argumentou Campos que a suspensão da sessão era ainda mais do que justificada, especialmente pela história política e importante participação de Agripino na própria Alesp. E fez questão de lembrar aspectos marcantes da vida de Agripino Lima e sua trajetória política, construída principalmente com destacada participação na administração do município de Presidente Prudente, que dirigiu por três mandatos.
Ao final da discussão, o deputado Barros Munhoz reconheceu que Campos Machado estava certo e, tendo em vista a importância da figura do homenageado, admitiu a necessidade de suspensão dos trabalhos, que foram então encerrados.