Enviado ao Equador como observador eleitoral internacional do Parlasul (Parlamento do Mercosul), o deputado federal Fernando Marangoni (União/SP) acompanhou a eleição presidencial que ocorreu no país latino no domingo (9). O parlamentar foi o único representante do Estado de São Paulo e de todo sudeste, sendo ele e o deputado Nelsinho Padovani, os únicos brasileiros - entre a delegação de 500 observadores de todo o mundo, incluindo delegados da UE (União Europeia) e da OEA (Organização dos Estados Americanos).
Sob um forte esquema de segurança e 24 horas escoltado, Marangoni diz que a ação no país exige cautela. "É de conhecimento mundial que a situação no Equador não vai bem, ainda mais ao que se tange a política. O clima é instável e exige cautela. O país sofre com a recessão econômica, com o narcotráfico e a violência urbana geral. Me preparei muito para cumprir essa missão tão importante que o Parlasul me concedeu e aqui estamos, garantido a lisura das votações, visitando os colégios eleitorais desde às 5h e trabalhando muito", disse Marangoni.
Além do presidente e do vice-presidente da República, os equatorianos escolhem os 151 representantes para a Assembleia Nacional e os cinco representantes para o Parlamento Andino.
No Equador, país de 18 milhões de habitantes, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 65 anos, registrados como eleitores. Para maiores de 16 e menores de 18 anos e para maiores de 65 anos, o voto é opcional.
Essa é a primeira votação dentro do ciclo eleitoral regular desde a eleição convocada de forma antecipada em 2023 pelo ex-presidente Guillermo Lasso, e vencida por Daniel Noboa.