Entre os anos 2020 e 2050, a população do Estado de São Paulo deverá aumentar apenas 6%, passando dos atuais 44,6 milhões de habitantes para 47,2 milhões, segundo o mais recente estudo demográfico da Fundação Seade, divulgado nesta semana. Os dados apontam tendências diferentes de crescimento entre os grupos etários. Por exemplo, entre os menores de 39 anos, até 2050 haverá redução de 20% no conjunto da população. Isso é resultado de uma redução gradual do índice de natalidade verificado nos últimos anos. Já a faixa de 40 a 59 anos apresentará crescimento de 5%; o grupo de 60 a 79 anos quase dobrará; e o contingente de maiores de 80 anos, a chamada quarta idade, triplicará.
Neste ano de 2020, o maior volume populacional ainda é registrado na camada da população entre 20 e 39 anos. Já de 2030 a 2050, o pico deverá ocorrer nas idades de 40 a 59 anos. A década de 2020, portanto, marcará o início da mudança do perfil de idades entre os paulistas. A projeção de crescimento populacional para as faixas acima de 40 anos de idade, somada à queda do percentual de nascimentos, tornará a população paulista cada vez mais envelhecida em relação ao perfil atual, o que impactará fortemente setores como a educação, saúde, turismo, mercados, configuração urbanística das cidades e o sistema previdenciário, além de conceitos de lazer, acessibilidade, mobilidade e outros.
O conhecimento sobre o tamanho e a composição etária da população paulista representa instrumento valioso para planejar políticas públicas, ressaltam os técnicos da Fundação Seade. Os municípios devem se preparar desde já para a nova realidade por meio do planejamento a médio e longo prazos. Por exemplo, as unidades de saúde atualmente voltadas prioritariamente para o atendimento de gestantes e crianças, no futuro deverão incorporar mais sistematicamente o acompanhamento de saúde da população adulta, especialmente dos idosos
De acordo com o estudo, em 2050 o Estado de São Paulo passará por relevante mudança no padrão etário de sua população residente. As projeções populacionais do Seade indicam que a queda do número de menores de 15 anos e o aumento dos maiores de 65 anos farão com que o contingente desses dois grupos se iguale numericamente por volta de 2034.
A idade média da população paulista hoje é de 36 anos. Em 2000, a média da idade da população paulista era de 30 anos. Atualmente, passados 20 anos, a idade média é de 36 anos. Em 2050, chegará a 44 anos, segundo a projeção da Seade. O novo perfil configura padrão predominante de população adulta em todas as classes sociais nas diferentes regiões do Estado. A participação dos jovens com até 15 anos se reduzirá quase pela metade, enquanto a dos maiores de 65 anos se ampliará 3,7 vezes. Em 2050, os mais velhos responderão pela parcela que os mais jovens detinham entre 2005 e 2010, ao passo que os mais jovens apresentarão a participação dos mais velhos esperada em 2030.
A rede Spani Atacadista inaugurou loja em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Investiu R$ 25 milhões e gerou 150 empregos diretos para a operação. O grupo, que já atua em cidades do Vale do Paraíba, Litoral Norte, Alto Tietê, ABCD Paulista, Campinas e capital paulista, anunciou que a nova fase do seu projeto de expansão prevê investimentos da ordem de R$ 200 milhões e a criação de mais de 1.700 novos empregos. No segundo semestre deste ano, a rede Spani prevê a abertura de mais sete lojas no entorno da capital e no interior paulista.
O Índice de Confiança do Agronegócio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) fechou o segundo trimestre de 2020 em 111,7 pontos, uma alta de 11,3% em relação ao primeiro trimestre do ano. Segundo a Fiesp, o resultado mostra que o ânimo perdido no início do ano, em razão da pandemia de Covid-19, está em processo de recuperação.
"Os efeitos positivos da desvalorização cambial sobre os preços agrícolas e a perspectiva de que em breve haverá uma ou mais vacinas eficazes para o novo coronavírus melhoraram substancialmente as expectativas para o curto e médio prazos, especialmente por parte das indústrias" - Roberto Betancourt, diretor do Departamento do Agronegócio da Fiesp, sobre os sinais de retomada das atividades e de relativa estabilidade no mercado financeiro.
Este mês, a campanha Agosto Laranja dá mais visibilidade à prevenção da esclerose múltipla e aos sintomas provados pela doença. A ação reforça a importância que o tratamento adequado pode ter na qualidade de vida do paciente. A esclerose múltipla é uma doença em que o sistema imunológico ataca os nervos, o que interrompe a comunicação entre o cérebro e o corpo. Embora algumas pessoas não apresentem sintomas, nos casos tidos como graves e crônicos ela se manifesta por meio do comprometimento da coordenação motora, perda de visão, dores no corpo e fadiga.