“Ow, abre alas, que eu quero passar”. O carnaval se aproxima. E, há todos os perfis. Quem gosta e vai atrás de onde tem festa. E os que não gostam e fogem da folia. A nossa região tem cidades que terão a festa e outras, por vários motivos – principalmente a economia -, que resolveram não organizar nada.
É importante pelo menos manter esta tradição e mostrar para os pequenos que o Brasil gosta da folia, mas, claro, sempre com saúde, responsabilidade e juízo. A importância de manter a tradição do carnaval vai além da festividade em si, alcançando aspectos fundamentais da identidade cultural, econômica e social de uma comunidade. É uma celebração que contribui para a riqueza cultural e o fortalecimento dos laços entre as pessoas. O carnaval tem uma longa história em muitas culturas, sendo transmitido de geração em geração. Preservar essa tradição significa preservar uma parte importante da memória coletiva e da herança cultural.
No entanto, é sabido que a crise financeira não está fácil e, sendo assim, as administrações municipais focaram em outras importantes prioridades. A festa é importante, mas outros aspectos essenciais vêm antes. Então, em muitos locais, a folia vai ficar de lado e vai caber ao folião que quiser fazer algo diferente, encontrar uma sápida em cidades que terão a festa.
Vale ressaltar que a decisão de priorizar outras questões sobre o carnaval não é uma negação da importância cultural e social do evento. O carnaval é uma tradição valiosa, mas em tempos de crise, sacrifícios e reajustes se tornam inevitáveis. A prudência fiscal e o foco nas necessidades imediatas são medidas sensatas para garantir a resiliência e a recuperação eficaz da sociedade como um todo.
Portanto, enquanto se reconhece a tristeza para muitos que pode acompanhar a suspensão temporária de festividades tão amadas como o carnaval, é essencial as decisões das prefeituras em priorizar outros setores.
