Fechado o ano de 2022, a reportagem desta tribuna regional conversou com as entidades do comércio varejista de Presidente Prudente sobre as expectativas do setor no município para o ano que se abre. A Acipp (Associação Comercial e Empresarial de Presidente Prudente) indica otimismo para 2023 e relata, com base na percepção dos lojistas, que 2022, mesmo sem dados do real desempenho, tenha alcançado um resultado superior aos anos anteriores em termos de vendas. “A Acipp trabalha para que esse otimismo permaneça e se concretize em 2023, de modo que este seja um ano muito bom para o comércio de Presidente Prudente”, pontua a entidade.
Em setembro do ano passado, a Acipp lançou o Programa de Aceleração do Comércio. As ações terão continuidade em 2023. A campanha de prêmios para os consumidores, “Comprou, a sorte acelerou”, irá sortear uma TV de 65 polegadas neste mês e um carro zero-quilômetro, em fevereiro. Para a associação, iniciativas do tipo estimulam os clientes a prestigiarem o comércio local.
Questionada se o primeiro semestre deste ano será marcado pela abertura de novas oportunidades de trabalho, a Acipp volta a demonstrar otimismo, tomando como referência o ano passado. “Em novembro, Prudente fechou com um saldo positivo de 125 empregos, sendo que comércio e serviços foram os únicos setores com resultados favoráveis, como bem noticiou O Imparcial. Nossa expectativa é que esse bom desempenho continue e o comércio siga como um importante gerador de emprego e renda para o município”, considera a entidade.
O Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região), por sua vez, apresenta cautela quanto à projeção de crescimento do setor para neste ano.
Segundo o presidente da entidade, Vitalino Crellis, o ano de 2022 foi razoável para os comerciantes. “O comércio teve oportunidade de se manter”, releva Crellis, que não acredita que 2023 será melhor em relação ao período anterior. O presidente da entidade argumenta sobre: “muito devido às dificuldades do período, de tantas incertezas em nosso país e mundo”, justifica.
Sobre a perspectiva de novas aberturas de vagas de emprego no setor, o Sincomércio demonstra preocupação e acredita que a tendência dos comerciantes é manter uma postura cautelosa em relação a contratações de novos funcionários. “Muitas empresas estão encerrando as suas atividades, a preocupação do Sincomércio seria o aumento do desemprego”.
