Enquanto população desperdiça chance da vacina, Covid segue fazendo vítimas

EDITORIAL -

Data 08/06/2022
Horário 04:15

Milhares de pessoas em todo o mundo morreram de Covid-19, no primeiro ano da pandemia, sem ter a oportunidade da vacina. Quando começaram a ser disponibilizadas, em janeiro do ano passado no Brasil, a correria foi grande. Chegaram a faltar doses em algumas cidades. Houve até quem tentou e conseguiu furar a fila. Conforme os grupos prioritários ou faixas etárias para receber a primeira dose iam aumentando, crescia também a esperança de dias melhores, de se proteger, de ver a vida voltando ao seu normal.
Se compararmos com tudo que vivemos no início da pandemia, quando tudo ficou fechado, apenas serviços essenciais funcionando, escolas sem aulas, empresas adotando o home office, e as pessoas só saindo de casa em último caso, agora estamos no céu.
A situação só melhorou após o avanço da vacinação. As doses de reforço vieram e são extremamente importantes. As pessoas que não receberam a segunda ou a terceira, por exemplo, além de estarem mais suscetíveis à contaminação pelo vírus, podem ainda evoluir para um quadro mais grave da doença, pois a eficácia do imunizante é maior com o esquema vacinal completo. 
A maioria dos brasileiros, no entanto, está em falta com a dose de reforço. Há Estados com baixíssimas coberturas. Há quem critique e duvide da sua eficácia. Mas se esquecem que a Covid continua fazendo vítimas e enlutando famílias. Mortes causadas pela doença voltaram a ser notícias por aqui. Há muitas pessoas internadas na região e as confirmações não param de aumentar. Só ontem, em Presidente Prudente, foram 522 novos casos.
A boa notícia, divulgada na edição de ontem, é que a VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) já iniciou na cidade a quarta dose contra a Covid em pessoas a partir de 50 anos. Basta ter tomado a terceira há pelo menos quatro meses e comparecer a uma das 27 salas de Prudente, de segunda à sexta, das 7h30 às 16h30, portando a carteira de vacinação que comprove a dose anterior. Nesta nova etapa, também estão sendo contemplados os profissionais que atuam na área da saúde. 
Se está na sua vez de se imunizar, não perca tempo. A pandemia ainda não acabou. Não há desculpas. Mas sim, preocupação. Oriente vizinhos, parentes e amigos, que integram os grupos prirotários, a procurarem as unidades mais próximas. Não se esquecendo, claro, que medidas básicas de higiene, como lavar sempre as mãos, fazer o uso do álcool em gel, evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes devem continuar, e são primordiais para manter o vírus longe.

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