Agesner Monteiro da Silva, proprietário do maior salão de festas da região, o Red Eventos, em Regente Feijó, e sócio da Monteiro Formaturas e Eventos, empresa sediada em Presidente Prudente e em Bandeirantes (PR), travou uma batalha judicial contra a cantora Ana Castela. Ele, que em informações repassadas à reportagem, demonstra ter investido na Boiadeira, antes dela atingir o sucesso, em 2022, se diz vítima de um golpe milionário, pois, detendo contratualmente 20% de participação na carreira da artista, foi afastado ilegalmente das participações e dos lucros de shows, royalties e contratos publicitários, um prejuízo calculado em R$ 150 milhões. A Assessoria de Imprensa da cantora foi procurada, mas não se pronunciou sobre o caso.
Em dezembro do ano passado, a Justiça determinou que nove empresas, que segundo o investidor, teriam sido criadas como “fachadas” para fraudar operações e ocultar a verdadeira fortuna oriunda do sucesso da artista, impedindo Agesner de participar dos lucros, apresentem dados sobre as contratações feitas com Ana Castela, em prazo de 30 dias.
Agesner denuncia que seu afastamento das negociações em torno da carreira da cantora ocorreu em outubro de 2022, logo após Ana Castela alcançar o sucesso pelo país. O investidor, no entanto, tem um contrato com a artista válido até abril de 2027. A decisão da estrela da música sertaneja de excluí-lo das participações, “sem justificativa e de formal unilateral”, foi classificada por ele à imprensa como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.
O empresário ainda pontua que Ana Castela, cujo um único show custa hoje, no mínimo, R$ 750 mil, teria vendido seu catálogo musical por estimados US$ 3,75 milhões, sem a sua ciência e concordância. Em documentos oficiais sobre o caso, Agesner revela que, entre 2022 e agosto de 2024, a cantora teria feito 418 apresentações e teria recebido mais de R$ 313,5 milhões, valor esse que seria parcialmente devido ao investidor de sua carreira.
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Assessoria de Imprensa da cantora não se pronunciou sobre o caso
