Emprego e crescimento 

OPINIÃO - Renato Michelis

Data 18/06/2024
Horário 04:30

“O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2024 com saldo positivo de 719.033 novos empregos, o que representa um aumento de 34% em relação aos três primeiros meses de 2023”, é o que revela o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Já conforme divulgado neste diário no início de junho, em levantamento mais recente do MT, Presidente Prudente é a 21ª cidade, dentre 50 do Estado de São Paulo, no ranking de novos empregos com carteira assinada. Segundo o Caged, só em abril, Prudente figurou um saldo de 383 novos empregos, se calcularmos as 3.122 admissões contra 2.739 demissões.
Analisando os dados por setor, temos, por saldo positivo entre admissões contra demissões, respectivamente: indústria (513 x 401), serviços (1.348 x 1.256), construção civil (257 x 220) e agropecuária (45 x 72); já o comércio teve saldo negativo de 90, ou seja, foram 824 contratações e 914 desligamentos.
Todos esses números elencados nos levam a refletir sobre a incessante busca por oportunidades de emprego e sobre como os empregadores ofertam essas vagas. Nesse contexto, os balcões de emprego e os sites de busca de vagas emergem como ferramentas indispensáveis no mercado de trabalho moderno. Hoje existem diversas opções, que não apenas facilitam a conexão entre candidatos e empregadores, mas também oferecem recursos valiosos para a preparação dos candidatos, além de contribuir significativamente para a eficiência e transparência do processo de contratação.
Aqui em Prudente temos o Emprega Prudente da Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico) e duas unidades do PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), uma rede ofertada pelo governo estadual [na região do oeste paulista, são sete]. Em conversa na semana passada com o diretor regional, Lucas Grandolfo, soubemos que atualmente são 16 mil vagas disponibilizadas nas mais variadas áreas pelo PAT em todo o Estado.  
Mas por que não unificar esses meios em um só? Isto permitiria tornar o processo de seleção mais simples e ampliar o alcance do público para as empresas, além de trazer mais facilidade e assertividade para os cálculos de índice de empregabilidade. Um acesso equitativo e uma abordagem única de insights de dados impulsionarão o desenvolvimento e a otimização de informações. Fica a dica para uma maior reflexão!
 

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