Após o prefeito eleito de Presidente Prudente, Ed Thomas (PSB), desconsiderar a sugestão de formar uma equipe de transição de governo, o atual chefe do Executivo, Nelson Roberto Bugalho (PSDB), protocolou novo ofício no qual diz causarem estranheza os motivos apresentados pelo deputado estadual para a recusa.
Em documento recebido por Bugalho ontem, Ed Thomas informava que não indicaria membros para acompanhar os trabalhos de transição porque não foi destacado se haveria espaço específico para os procedimentos, bem como quais e quantos seriam os servidores de carreira que fariam parte desta transição.
A respeito disso, Bugalho argumenta que a proposta em questão sequer tem cunho de obrigatoriedade, sendo "a sua constituição absoluta liberalidade desta administração, objetivando que a equipe [de Ed Thomas] já esteja ambientada com a administração pública municipal antes mesmo do dia 1º de janeiro de 2021".
Em relação à afirmação do prefeito eleito de que há a necessidade de uma auditoria geral na Prefeitura, a fim de verificar que tudo foi entregue por Bugalho "na mais perfeita ordem", o atual gestor do município defende que a administração já é fiscalizada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), Câmara Municipal, MPE (Ministério Público Estadual) e demais órgãos de controle e fiscalização, não havendo nenhum problema em realizar a citada auditoria, "desde que esta seja levada a cabo de forma imparcial, transparente e legal, como se espera, sob pena de violar princípios gravados na Constituição Federal e outros diplomas legais infraconstitucionais".
Bugalho reitera, no ofício, que a disponibilidade de espaço físico e de servidores efetivos para "os procedimentos" mencionados observarão critérios de disponibilidade e necessidade do poder Executivo e da equipe eventualmente indicada.
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