A Polícia Civil de Presidente Prudente solicitou à Justiça medidas protetivas para três mulheres que foram vítimas de violência doméstica, em um período de apenas quatro horas, entre a noite desta terça-feira e a madrugada desta quarta, em ocorrências distintas atendidas pela Polícia Militar. Ainda, foram requeridas as conversões das prisões em flagrante em preventivas, a fim de garantir a segurança das mulheres após audiência de custódia dos acusados. Os casos foram registrados nos jardins Pacaembu e Humberto Salvador, bem como no Residencial Tapajós, e seguem em apuração.
Por volta das 0h40 desta quarta, uma vendedora, 42 anos, foi vítima de lesão corporal, ameaça e violência doméstica, no Jardim Humberto Salvador, crimes praticados por seu companheiro, um armador, 35 anos. Ela conseguiu fugir de seu apartamento por meio de uma janela, quando passou a pedir socorro, sendo que uma testemunha acionou o serviço 190. “[Os policiais militares] encontraram a vítima sentada na calçada da via pública, que disse que seu amásio havia lhe agredido com um soco na boca, e estava com a cabeça doendo, já que ele a teria pegado pelos cabelos e batido a sua cabeça contra a parede”, revela o Boletim de Ocorrência.
Outro caso, desta vez no Jardim Pacaembu, vitimou uma operadora de máquinas, 28 anos. Na Central de Flagrantes da Delegacia Seccional, a mulher contou que, por motivos de ciúmes, ao chegar em casa, foi agredida com socos na cabeça pelo companheiro, com quem tem relacionamento há quatro anos, o qual estava bêbado.
Já Residencial Tapajós, um ajudante, 26 anos, que conta com várias passagens por violência doméstica e deixou o sistema prisional em dezembro de 2023, foi detido após agredir a mãe de sua filha, de apenas 4 anos, a sua ex-companheira, uma autônoma, 23 anos, com um golpe de capacete na altura da cabeça.
