Quem nunca ouviu a seguinte exclamação: “Parece que as crianças de hoje nasceram sabendo manusear o celular e o tablet!”. Pois é...e parece mesmo. Os pequenos têm tanta facilidade para utilizar os equipamentos eletrônicos, que parece ser algo inerente a eles, ou seja, já nasceram com essa capacidade. No entanto, se pararmos para refletir, perceberemos que as crianças têm cada vez mais acesso a tais componentes, os tendo, não raras vezes, como “babás eletrônicos”.
Infelizmente, na correria do dia a dia, muitos pais acabam se “socorrendo” nos smartphones para entreter a criançada. E os atrativos são infindáveis: jogos, vídeos, música, enfim, não existe limite. Bom, na verdade, quem precisa colocar limite são os adultos. É preciso verificar o que os pequenos estão acessando, monitorar a quantidade de tempo que eles ficam expostos ao mundo virtual, sempre explicar a importância dos relacionamentos pessoais, das amizades no “mundo real”, das brincadeiras de “antigamente”, como brincar de boneca, de carrinho, de esconde-esconde, pular corda, etc.
Tudo isso é de extrema importância para fortalecer os vínculos interpessoais, para o desenvolvimento psíquico, emocional e físico dos pequenos. É óbvio que as atividades realizadas nos equipamentos eletrônicos não devem ser encaradas como vilãs. Nada disso. Elas devem ser um complemento às demais tarefas e afazeres do cotidiano das crianças. Como sempre, a palavra de ordem é: equilíbrio!
