A economia paulista deverá crescer em média 5,0% em 2021, segundo projeções da Fundação Seade baseadas em estudo do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados na sexta-feira (29/1). O índice poderá variar entre 3,8%, na perspectiva mais pessimista, e 6,0% na mais otimista. Para a economia brasileira, as projeções indicam uma média de crescimento de 4,4%, com mínima de 3,8% e máxima de 5,1%.
De acordo com a entidade, responsável por análises de tendência econômica do governo estadual, em comparação ao mês de novembro, o PIB avançou 0,5% no Estado de São Paulo, “mantendo sua trajetória de recuperação em patamares superiores aos níveis anteriores à pandemia”, segundo a interpretação dos seus técnicos. Na comparação de dezembro com igual mês do ano anterior, registrou evolução de 6,5%. A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados é a agência paulista de estatísticas. Há mais de 40 anos coleta, analisa e dissemina dados sobre o Estado de São Paulo.
Entre os meses de outubro e novembro, a economia paulista superou o desempenho do mês anterior (0,3%). Houve evolução positiva no setor de serviços (0,7%) e desempenhos negativos na indústria (-0,1%) e agropecuária (-1,0%). Na comparação com igual mês do ano anterior, o PIB apresentou acréscimo de 4,4%, com aumento nos serviços (5,6%), na indústria (3,9%) e recuo de -2,5% na agropecuária. No acumulado nos últimos 12 meses em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, a economia desacelerou -0,1%.
Saiu o resultado da pesquisa feita entre o final de novembro do ano passado e o início de janeiro pelo Ciet (Centro de Inteligência da Economia do Turismo) da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo. Foi a primeira pesquisa de Percepção Turística, tendo como foco os moradores das 70 estâncias e dos 140 MITs (Municípios de Interesse Turístico). A maioria dos moradores acredita que o turismo beneficia a economia do município (94,2%), gera empregos (91,2%), ajuda a preservar a cultura (85%) e contribui positivamente com a qualidade de vida dos habitantes (84,4%).
Por meio de um formulário online, 11.252 moradores de 183 municípios avaliaram a importância do turismo para suas cidades e regiões, os pontos considerados mais delicados e a expectativa para os próximos anos. Mulheres, entre 30 e 39 anos, renda familiar acima de cinco salários-mínimos e nível superior completo. Esse é o perfil médio dos participantes da pesquisa. Para 21 dos 183 municípios, o Ciet irá entregar em fevereiro um relatório individualizado, com a opinião de seus moradores.
O governo estadual está fazendo um mapeamento do turismo rural paulista. Segundo o secretário de Turismo, Vinicius Lummertz, “estamos em momento propício para tal ação, pois a pesquisa vai ao encontro das atuais tendências de viagens que identificam a maior busca, devido à pandemia, por destinos rurais e de natureza”. A pesquisa vai até dia 11 de fevereiro e as informações serão utilizadas em materiais e guias promocionais, conteúdo para canais digitais, feiras e eventos. O mapeamento irá reunir os empreendimentos, destinos e regiões turísticas que trabalham com este segmento. A Setur pretende lançar até junho de 2021 um guia de Turismo Rural.
As maiores cidades do Noroeste paulista lançaram o projeto Pra Frente Noroeste para dinamizar a economia regional. Participam, entre outros municípios, Araçatuba, Andradina, Birigui, Catanduva, Fernandópolis, Mirassol, Olímpia, Penápolis, São José do Rio Preto e Votuporanga. O projeto é iniciativa do Lide Noroeste Paulista (Grupo de Líderes Empresariais), presidido por Marcos Scaldelai, e tem como objetivo buscar fortalecimento nas parcerias entre o poder público e a iniciativa privada, atrair novos investidores e fomentar o desenvolvimento da região, e tornar-se um polo de competitividade. A informação é do jornal Folha da Região, da Rede APJ (Associação Paulista de Portais e Jornais).
Entre as prioridades do grupo Pra Frente Noroeste estão: agilidade e minimização de processos para envio e recebimento de mercadorias (Porto Seco); incentivo ao empreendedorismo; aeroporto internacional e de cargas; capacidade de atendimento e tratamento de câncer (déficit em Oncologia); ranking Município Verde Azul; turismo integrado; conectividade, mobilidade, segurança e sustentabilidade (smart cities); impacto de reformas econômicas; educação conectada (equipamentos e internet); e transformação de comunidades carentes em regiões de crescimento autossustentável (desfavelamento).
“Nada é possível sozinho. O crescimento da nossa cidade e da região está diretamente ligado à necessidade de nos unirmos em vez de competir. Araçatuba está de braços abertos e disposta a unir forças” - Dilador Borges, prefeito de Araçatuba.
