Apesar de muita gente viver como se ela não existisse mais, a pandemia da Covid-19 ainda não acabou. No Brasil, milhares de casos continuam sendo registrados todos os dias. Se comparado a 2021, por exemplo, quando quase 4 mil óbitos chegou a ocorrer no país em um único dia, os números de agora, claro, graças ao avanço da vacinação, são bem menores. Porém, pessoas ainda perdem a vida pela doença. Muitos, neste momento, se encontram internados em hospitais, com sintomas ou até sequelas deixadas pelo novo coronavírus.
Com o aparecimento de novas variantes, o mundo, inclusive, já está em alerta. O número de casos vem crescendo em diversos países da Europa e até mesmo da América. No Brasil, conforme matéria divulgada na edição de ontem, o primeiro registro da XBB.1.5, considerada a cepa mais transmissível até agora pela OMS (Organização Mundial da Saúde), foi identificado em uma amostra do vírus em uma paciente de Indaiatuba, no interior de São Paulo. Apesar de ser o único caso identificado, de um total de 1.330 amostras sequenciadas no mês de novembro, é provável que ela já tenha se espalhado no Estado.
E a situação se torna ainda mais preocupante, quando temos acesso aos números relacionados à vacinação.
Na área do DRS-11 (Departamento Regional de Saúde), dos 624.413 moradores da região aptos para receber o primeiro reforço, 154.261 são considerados faltosos, apontam dados da Secretaria Estadual de Saúde. Isso significa que 24,70% dos moradores de 45 cidades interromperam o esquema vacinal após a segunda dose.
O número se torna ainda mais expressivo quando considerada a quarta dose. O segundo reforço, que é previsto para 469.219 munícipes, foi administrado para 207.888. Desta forma, 261.331 (55,69%) cidadãos são considerados faltosos.
Estudos científicos revelam que a proteção vacinal desenvolvida é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução. Com a dose de reforço, a proteção contra o vírus volta a ficar elevada. Por isso, a proteção adicional é indispensável.
Apesar de todo o avanço que tivemos de 2020 para cá, a Covid-19 continua sendo uma doença grave e que leva a óbito. Se foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o imunizante com certeza é seguro e eficaz. Procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa e se informe, se proteja. Complete o esquema vacinal! Cuide de você e de quem você ama!
