Um grupo de empresários, donos de bares e restaurantes de Presidente Prudente, se reuniu na tarde de hoje para debater a situação da abertura desses estabelecimentos na cidade, que na atual fase amarela pode ocorrer apenas até às 17h, o que, para muitos, “é o mesmo que não abrir”. A reunião resultou em uma manifestação pacífica em frente à Prefeitura, na intenção de cobrar medidas que possam auxiliar estes empresários de forma “mais justa”, bem como reivindicar o que informaram serem cobranças por parte do Ministério Público do Estado de São Paulo.
Um dos empresários presentes era o proprietário do Garden Restaurantes, Paulo Meirelles, que afirmou achar injustos os pedidos por parte do Ministério Público local que, segundo ele, estaria “solicitando que fossem aplicadas multas aos locais que atendessem depois das 17h, inclusive que prendessem essas pessoas se fosse preciso”. A fala pode ser que tenha ligação com o ofício que teria sido encaminhado pela Promotoria de Justiça, à Prefeitura, com o pedido de intensificação das fiscalizações e com o alerta de que, se fosse o caso, a administração pública comunicasse a Polícia Civil de irregularidades. “Tínhamos um entendimento de que a Prefeitura editaria um decreto que possibilitasse nosso funcionamento até às 22h, mas isso não ocorreu, e tivemos prejuízos”.
Isso porque, segundo Paulo, com a chegada da fase amarela, diversos foram os empresários que revogaram a suspensão ou redução do contrato de trabalho dos funcionários, investiram no local e fizeram compras para esse retorno, o que se transformou logo em seguida em prejuízo por causa do horário não estendido. “Queremos deixar claro que somos trabalhadores, geramos empregos e queremos respeito e igualdade. Permitir a abertura apenas até 17h é o mesmo que proibir de trabalhar, como é o meu caso”.
Fotos: Gabriel Buosi
Antes da manifestação, grupo de empresários se reuniu para apresentar queixas
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