Dói no bolso

EDITORIAL -

Data 04/03/2022
Horário 04:15

No caixa do supermercado, o assunto é sempre o mesmo: como as coisas estão caras. Tudo mesmo. Um melão, a cenoura, o tomate, o arroz, o feijão. O café. Sim... O cafezinho ganhou destaque nos últimos tempos pela alteração de seu valor, que doeu no bolso dos consumidores.
E, não só do pacote dele. Mas, da xícara de café mesmo. Aquela que tomamos na padaria da esquina. Não tem como, o reajuste será passado ao consumidor. Se já não foi. Como noticiado neste diário, as cafeterias de Presidente Prudente até tentaram segurar o reajuste no preço das bebidas que têm o café como base, porém, com as altas consecutivas do insumo, o aumento também recaiu no cardápio dos estabelecimentos.
Vale destacar que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de janeiro, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), revela que o preço do café moído soma alta pelo 11º mês consecutivo. Em relação a dezembro de 2021, o aumento é de 4,75%. E a tendência é que o tradicional cafezinho do dia a dia fique ainda mais caro no bolso do trabalhador brasileiro, conforme publicado em O Imparcial.
Essa alta é explicada pela baixa dos estoques nacionais, falta de produtores, fatores climáticos, como secas e geadas, somados aos prejuízos de safras anteriores. Porém, como sempre, quem paga por tudo é o consumidor, infelizmente.
Está cada vez mais difícil entrar em um supermercado. O básico tem ficado caro demais e cada vez mais. Os itens do dia a dia têm ficado caros para quem utiliza. Para uma família que sobrevive com um salário mínimo, tem faltado o mínimo mesmo. Bem que falam que sair do mercado com duas sacolas, o resultado é um alto valor deixado no caixa. 
Mas, não tem muito o que fazer. Todos precisam se alimentar. O que resta é torcer para que as condições climáticas melhorem, a inflação estabilize e, assim, as pessoas consigam comprar seu cafezinho com tranquilidade e desfrutar com prazer as coisas simples da vida. 

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