O dicionário define: doar é transferir de modo legal e gratuito (bens ou vantagens) a (outrem); transmitir gratuitamente a posse de (alguma coisa) a; oferecer. Mas, na prática, vai muito além disso tudo. Este ato contribui efetivamente para a transformação de uma sociedade como um todo.
É um ato de desprendimento, renúncia, entrega e amor ao próximo. Diz muito mais de quem faz do que para quem. Doar, em todas as suas esferas, mostra sua capacidade de empatia, do mais puro sentimento, da fraternidade e, principalmente, solidariedade.
E doar órgãos é um desses atos. Conforme pesquisa, esse tipo de doação proporciona o prolongamento da expectativa de vida de pessoas que precisam de um transplante, permitindo o restabelecimento da saúde e, por consequência, a retomada das atividades normais. Devido ao número de partes do corpo que podem ser cedidas, cada doador pode salvar oito vidas ou mais.
Como noticiado neste veículo, o HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo de Presidente Prudente realizou, na quarta-feira, captações simultâneas de fígados e rins. Os doadores foram uma mulher de 48 anos e um homem de 52 anos. Com isso, a instituição soma oito captações de órgãos neste ano. No primeiro semestre de 2021, foram feitos quatro procedimentos. No Estado de São Paulo, em todo o ano passado, foram realizados 7,7 mil transplantes de órgãos. Já em 2022, houve 3.540 procedimentos.
Ou seja, doar é um ato de cidadania e solidariedade capaz de elevar a felicidade do doador, gerando bem-estar psicológico e emocional. Esteja sempre pronto para praticar esta ação. Ela transforma vidas. Ela salva!