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Nesta semana, O Imparcial trouxe a história da prudentina, Marianna Caroline Cezar Dourado Bravo, 32 anos, que foi até Belo Horizonte (MG), para fazer a coleta do tecido líquido, após descobrir que é compatível para doação de medula óssea. Um assunto extremamente importante, atual, um gesto lindo e, possivelmente, uma família inteira feliz: a do receptor!
Mesmo sem especificar a data em que fará a coleta, devido ao termo de confidencialidade do Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea), Marianna – que é contadora e docente na área -, comemora a notícia, diz que as expectativas são as melhores e se sente premiada. Já recebeu orientações, avaliações, fez exames confirmatórios, tirou todas as suas dúvidas... E tem passado para frente o que aprendeu sobre o procedimento e o gesto da doação.
O transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente por uma normal, para reconstituir uma medula saudável. Pode ser autólogo (a medula vem do próprio paciente) ou alogênico (com doador voluntário). O transplante de medula óssea pode ser indicado para o tratamento de aproximadamente 80 doenças. Os beneficiados com o procedimento podem ter melhora significativa da qualidade de vida e retomar o convívio social.
Com uma simples coleta de sangue, os dados de Marianna foram cadastrados no banco do Redome em 2010, e, desde então, eles estavam lá, disponíveis para análises com possíveis receptores.
O problema é que ainda existe muita falta de informação sobre o assunto e receio. Muitos têm medo de doar, pois acham que a coleta acontece na medula espinhal (coluna) e na verdade é no osso da bacia. É um procedimento seguro, que não traz riscos para o doador. E não dói.
Achar um doador que seja compatível é difícil. Um em cada cem mil. Por isso, quanto mais pessoas se colocarem à disposição, mais fácil fica. Não custa nada, mais vale muito!