Um homem de 28 anos foi preso ontem em Presidente Prudente, pelo crime de tráfico de drogas. O investigado trabalha como motorista de aplicativo e utilizava o serviço como “fachada” para entregar entorpecentes pela cidade. Na casa do avô, os policiais apreenderam porções de cocaína.
A denúncia chegou em fevereiro aos policiais civis da 2ª Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes), da Deic-8 (Divisão Especializada de Investigações Criminais). De acordo com a Polícia Civil, o colaborador anônimo disse que o homem recebia pedidos de drogas por meio do WhatsApp, e que realizava as entregas enquanto trabalhava como motorista de aplicativo.
Com base no que foi repassado, os investigadores começaram a apurar a denúncia. No decorrer da investigação, descobriram o endereço do indivíduo, que reside no Vale das Parreiras, mais precisamente numa travessa, sem saída e com fácil acesso para fuga pelos fundos e lateral.
Durante o trabalho de campo, policiais levantaram informações de que o homem guardava drogas nesta mesma residência - local em que ele também recebia usuários para entrega presencial das "encomendas".
Após levantamento feito na investigação, os policiais suspeitavam que ontem à tarde ocorreria a entrega de entorpecentes na cidade. Diante disso, mobilizaram as equipes, que conseguiram abordar o acusado em uma avenida movimentada no centro de Presidente Prudente.
“O mesmo parou de maneira suspeita e ficou esperando, olhando para fora do veículo, como se estivesse esperando por alguém”, relata a Polícia Civil.
Dentro do carro, os policiais localizaram duas porções de cocaína e R$ 194,05 em notas diversas, bem como uma máquina de cartão.
Depois do flagrante, as equipes seguiram para a casa do avô do investigado, onde ele também reside. Com a autorização do proprietário, iniciaram as buscas.
Durante o procedimento, em uma estante da sala, foram encontradas porções de cocaína dentro de um pote plástico. No mesmo pote também havia pequenos sacos plásticos utilizados para armazenar a droga cocaína.
“Ante o exposto, os policiais deram voz de prisão ao indiciado sendo ratificada pela autoridade presente nesta especializada”, afirma a Polícia Civil. O aparelho celular do acusado foi apreendido e será periciado para chegar a outros envolvidos no comércio ilícito de drogas.
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