Dia das Mães

Diocese Informa

COLUNA - Diocese Informa

Data 14/05/2023
Horário 04:48

O Dia das Mães sempre é carregado pela emoção e pelo afeto em relação àquela que nos deu à luz neste mundo, esteja ela viva ou já tenha partido para a eternidade. As palavras e os gestos de gratidão ganham um sentido maior quando lembramos a mãe como o ser que nos ensinou a fazer a experiência mais sagrada da pessoa humana: ser amado e amar. São João Apóstolo nos diz que Deus é o amor. Se a mãe é o símbolo do amor humano, então ela também tem muito de divino. Sim, amar é gesto divino. Jesus ensinou que ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos outros. Quantos gestos maternos de doação da vida acontecem na relação mãe-filho/filha e que refletem o amor do próprio Deus. Aliás, será que podemos aprender a amar verdadeiramente sem este testemunho de nossas mães? Feliz de quem pode fazer esta experiência de ser amado e aprender a amar, já no colo materno. As mães têm grande responsabilidade neste sentido; o próprio Jesus quis nascer e ter uma mãe: Maria Santíssima. Ela é também a nossa Mãe, entregue a nós por Jesus Cristo no alto da cruz, no maior gesto de amor que a humanidade já viu: doação de sua vida para nos salvar. Refletindo assim, como podemos desvalorizar a família, ambiente privilegiado para o exercício da maternidade? Como pensar em tanto egoísmo, sem compromisso com a vida, na busca inconsequente do hedonismo? Como pensar em aborto, em destruir a vida, sem a mínima chance de sobrevivência? Percebe-se que pode haver também atitudes nada maternas, ou seja, nada divinas, porque sem a presença do verdadeiro amor. O amor gera vida; o egoísmo gera morte. Ninguém de nós duvida que as mães sejam dignas das mais belas homenagens. Mas sabemos também que a sociedade de consumo fez desta data um dia de presentes, como se fosse essa a principal forma de proporcionar felicidade àquela que nos gerou. É pena que esse modo de pensar se tenha transformado na maior preocupação de muitos filhos/as e até de parte das mães. O simbolismo dos presentes pode significar muito, mas estes também podem ser vazios ou efêmeros, se falta o essencial: o amor de mãe e o amor de filho/filha. Com a desestruturação familiar em curso, fica sempre mais difícil identificar a verdadeira vocação de ser mãe e de ser pai, sobretudo dentro dos laços do matrimônio estável. Este é o sentido mais profundo da vocação de ser mãe: ensinar a experiência do amor. Por isso, podemos afirmar que as verdadeiras mães têm muito ‘de divino’. Aproximam-se do divino à medida que amam como Jesus ensinou. No Dia das Mães, por intercessão da Virgem Maria, recorremos a Deus com nossas preces, pedindo que as abençoe, para que possam cumprir com fidelidade sua nobre missão. Que sejam ‘parceiras’ divinas no gerar e cuidar a vida e no ensinar a experiência do amor. (Autor: Dom 
Aloísio Alberto Dilli, Bispo de Santa Cruz do Sul (RS).

MINI SERMÃO:
6º Domingo da Páscoa (Jo 14,15-21)

"Se me amais!". Jesus pedindo amor? Pede amor não para Si, mas pede que haja amor entre nós! Quem ama Jesus, conquista a melhor companhia para sempre: o Espírito Santo. Um Defensor perpétuo e interminável. Jesus te ama! Mas como saber se você O ama? Se você duvida da Palavra de Deus, você não ama a Deus. Por isso, desobedeça a si e obedeça a Ele. O vento, o sopro, o hálito, o alento de Deus estão em nós. É fecundo amar! (Autor: Padre Rafael Moreira Campos).

AGENDA PAROQUIAL: Paróquia Nossa Senhora de Fátima - Presidente Venceslau.
- Missas -
Sábado: às 18h - Capela Nossa Senhora Aparecida e às 19h30 - Igreja Matriz;     
Domingo: às 7h - Capela São Judas Tadeu, às 8h30 - Capela Nosso Senhor do Bonfim, às 10h - Igreja Matriz, às 17h - Capela Santa Edwiges e às 19h - Igreja Matriz

MENSAGEM DO PAPA:
Na despedida dos discípulos (cf. Jo 14, 15-21), Jesus dá-lhes tranquilidade e paz, com uma promessa: «Não vos deixarei órfãos» (v. 18). Defende-os daquela dor, daquele sentimento doloroso, da orfandade. Hoje, no mundo, há um grande sentimento de orfandade: tantos têm muitas coisas, mas falta o Pai. E isto repete-se na história da humanidade: quando falta o Pai, falta algo e há sempre o desejo de encontrar, de voltar a encontrar o Pai, até nos mitos antigos. Pensemos nos mitos de Édipo, de Telémaco e em muitos outros: procurar sempre o Pai que falta. Hoje podemos dizer que vivemos numa sociedade onde falta o Pai, um sentido de orfandade que diz respeito à pertença e à fraternidade. (Fonte: www.vatican.va/content/francesco/pt/cotidie/2020)

Padre Rafael Moreira Campos
Adm. Paroquial Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Pres. Venceslau/SP
"Ouse ser o melhor. Ame!"
Instagram @eu_rafaelmoreira
Facebook www.facebook.com/rafaelmoreiracampos
Informações: Cúria Diocesana (18) 3918-5000
 

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