Em 1977, a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializava o 8 de março como data alusiva ao Dia Internacional da Mulher. Desde então, ela vem sendo lembrada, anualmente, de diversas formas, em diferentes países.
Em Presidente Prudente, por exemplo, para celebrar a data, o Parque Shopping, através de parceiros, preparou uma programação especial para todas que passarem pelo centro de compras de segunda-feira até hoje. Na ocasião, são oferecidos tratamentos de beleza, fisioterapia e atividades físicas de forma gratuita.
Navegando pelas redes sociais, nesta semana, é possível encontrar várias promoções dedicadas às mulheres, principalmente em salões de beleza, clínicas de estética e até mesmo em restaurantes. Descontos, sorteios de brindes e serviços. O intuito, claro, vai além de homenageá-las. É uma forma de agradar seu público fiel, mas também atrair novas clientes.
No comércio, só dá elas. Nas lições da escola também. Diversas empresas têm promovido cafés da manhã, como forma de lembrar o 8 de março e de interagir e até mesmo mutirões de saúde, com importantes exames de rotina, para garantir que está tudo certo.
É dia para celebrar. Relembrar e comemorar as vitórias conquistadas. Hoje as mulheres podem votar e serem votadas, representar sua comunidade, podem estudar, fazer um curso, serem independentes e terem suas carreiras próprias. Ocupar funções e assumir cargos que antes eram exclusividade dos homens.
A data é propícia para tamanha homenagem e reconhecimento. Mas a mulher merece tudo isso e muito mais. Infelizmente, hoje, inúmeras ainda são as lutas travadas pelo gênero. Seja no mercado de trabalho, com relação ao cargo ou salário (muitas vezes pior e menor quando comparado ao de um homem), seja na convivência com a família (muitas ainda precisam conviver e aceitar o machismo) ou até mesmo com os abusos sofridos desde a infância, seja em casa ou no ambiente de trabalho.
Quantas mulheres não vemos hoje sendo vítimas de violência doméstica? A Lei Maria da Penha é uma importante conquista, claro, mas os agressores ainda existem e resistem. A grande maioria, maridos e companheiros que não aceitam o fim de uma relação ou que se sentem donos da mulher. Agredidas e muitas vezes até mortas... A data é para refletir. Seguir na batalha por seus direitos. Ainda há muito a ser conquistado.
Muito mais que flores e chocolates, o que elas querem e precisam, antes de tudo, durante todo o ano, é amor, carinho e respeito.