É um trabalho de formiguinha, mas que vem fazendo toda a diferença na vida de milhares de crianças e adolescentes. Ano após ano, parceiros de toda a sociedade civil promovem campanhas para sensibilizar a comunidade sobre a importância de destinar parte do IR (Imposto de Renda) ao FMDCA (Fundo Municipal da Criança e do Adolescente), que promove projetos sociais em prol de crianças e adolescentes em situação de violação de direitos e em vulnerabilidade social. Trata-se, de fato, de um trabalho de conscientização, pois muitas pessoas desconhecem a iniciativa.
E como bem enfatizado pelo juiz do Trabalho substituto e coordenador do Jeia (Juizado Especial da Infância e Adolescência) de Presidente Prudente, Mouzart Luis Silva Brenes, “basta apenas praticar um ato de cidadania e de solidariedade para ajudar as instituições e seus assistidos”. Vale ressaltar que, ao fazer tal destinação, o contribuinte não sentirá diferença alguma no bolso, mas o percentual permanece no município e não vai para o Tesouro Nacional. Trata-se, portanto, de um gesto de pura cidadania: precisamos ajudar nossas crianças e adolescentes, tendo a certeza que o dinheiro será utilizado de forma séria, em prol daqueles que realmente necessitam.
Para se ter uma ideia, em Presidente Prudente, o valor global do ano-base de 2020 era de R$ 12,9 milhões aproximadamente, mas o montante arrecadado nas duas fases – 30 de dezembro e na declaração do ajuste anual – girou entorno de R$ 2,2 milhões, ou seja, 17% do seu potencial. Juntos podemos fazer muito mais! Portanto, caso tenha interesse em conhecer mais sobre a iniciativa e saber como pode aderir a ela, converse com seu contador, pois, com certeza, ele poderá lhe orientar. Ou, caso prefira, acompanhe o passo a passo de como proceder com a destinação em matéria publicada na edição de sábado do jornal, ou no link https://www.imparcial.com.br/noticias/destinacao-do-irpf-a-projetos-sociais-esta-bem-abaixo-do-potencial,46895.
É nossa obrigação, enquanto cidadãos, fazer o que está ao nosso alcance para o bem-estar social. Não deixe para depois.