Quando este diário retratou o Parque Imperial pela primeira vez, há dois anos e meio, um aspecto bastante valorizado pela população foi a fase de desenvolvimento pela qual o local passava. Ainda hoje, o crescimento urbano é uma qualidade apontada pelos moradores, que viram a área passar por mudanças, avanços e expansão. Durante a visita ao bairro, a reportagem foi apresentada ao aposentado José Silva dos Passos, 57 anos, conhecido por diversas alcunhas, como Caboclo, Índio e até mesmo "Fundador".
José dos Passos foi um dos primeiros a chegar ao bairro
Questionado sobre o último apelido, José explica que o chamam assim por ser um dos primeiros a chegar no Imperial. "Quando cheguei aqui, era tudo mato, não tinha asfalto nem esgoto. De uns cinco anos para cá, passamos a perceber as diferenças. O bairro foi capeado e começou a crescer. Tem muita gente construindo por aqui", expõe. A comerciante Dainy dos Santos Pereira, 31 anos, também destaca o crescimento populacional e a valorização imobiliária no local. "Quando vim para cá, havia muito terreno, hoje não tem mais. O mais caro era R$ 6 mil, agora é R$ 90 mil. O Imperial se tornou um bairro bastante valorizado", enfatiza. Dainy destaca ainda o crescimento do comércio, tanto que até ela abriu um "sacolão". "Eu adoro morar aqui", acentua.
Consultado, o secretário municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Laércio Batista de Alcântara, reforçou a fase de desenvolvimento do Parque Imperial. "Este é um bairro que cresceu muito e os terrenos passaram a ser muito evidenciados. Hoje, há muitas construções para venda por meio do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida", enfatiza. O titular da pasta assinala que a implantação do Residencial Bongiovani e a construção do Jardim Panorâmico deram mais um passo para a valorização do entorno do Imperial. "Além disso, de 2009 até agora, este é um dos bairros que mais tiveram valorização imobiliária no município, em virtude da implantação da rede de esgoto", pontua.