Encontrada em aproximadamente 1% da população mundial, o vitiligo é uma doença que tem como principal característica a perda da coloração da pele. Mas apesar de todo avanço nos estudos sobre a patologia, ainda restam muitas dúvidas a seu respeito. Por esse motivo, a dermatologista Cláudia Macedo Oliveira orienta que não há uma cura definitiva para o vitiligo, mas é possível fazer o controle com o acompanhamento médico.
“Apesar de não ter uma cura definitiva, existem muitos tratamentos que seguram e regridem a doença. Podem ser adotados os tratamentos tópicos, à base de pomada, tratamentos orais, com medicamentos, e até mesmo através das cabines de luz, que a gente dá o nome de UVB narrow band”, ressalta a médica.
De acordo com a dermatologista, o vitiligo surge a partir da diminuição ou da ausência de melanócitos, que são as células que formam o pigmento melanina e mantém a cor natural da pele, provocando manchas acrômicas, ou seja, sem pigmentação.
“O vitiligo afeta pessoas de todas as origens e de ambos os sexos. Apesar de não se conhecer exatamente sua causa, sabe-se que é uma doença autoimune, onde o próprio organismo da pessoa atinge a célula que produz a coloração da pele”, afirma.
Ideal é sempre procurar um dermatologista quando as manchas começarem a aparecer
O que se sabe é que o vitiligo não é contagioso e que pode ser controlado com o acompanhamento profissional. Por isso, o ideal é sempre procurar um dermatologista quando as manchas começarem a aparecer.
“É importante ressaltar que o vitiligo não é uma doença contagiosa e que tem tratamento. Então, se você notou algumas machinhas na pele e acha que pode ser vitiligo, procure um dermatologista que ele vai poder tirar suas dúvidas”, comenta Cláudia Macedo.
Foto: Cedida
Cláudia: “O vitiligo não é uma doença contagiosa e que tem tratamento”