Com o objetivo de reforçar o alerta aos usuários sobre a presença de fauna silvestre e evitar atropelamentos, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), órgão vinculado à Semil (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística), ampliou a sinalização horizontal na Rodovia Arlindo Bettio (SP-613), em Teodoro Sampaio.
Foram implantados na pavimentação sonorizadores transversais e linhas de estímulo à redução de velocidade nos trechos da rodovia que atravessam as unidades de conservação PEMD (Parque Estadual Morro do Diabo) e Estação Ecológica Mico-leão-preto.
Conforme o departamento, a sinalização ampliada vem se juntar a outras medidas já adotadas, como a instalação de dois radares fixos nos pontos mais críticos em termos de presença de animais. Os novos dispositivos de segurança viária induzem o condutor a diminuir a velocidade do veículo naquele trecho da rodovia, cujo limite passou de 70 km/h para 30 km/h.
Ao todo, foram executados 14 pontos com linhas de estímulo à redução de velocidade, na cor branca e em alto relevo, dos quais oito pontos na região do PEMD e seis pontos na Estação Ecológica Mico-leão-preto.
Já os sonorizadores que acompanham esses pontos possuem efeito sonoro-vibratório para aviso aos usuários sobre a presença da fauna silvestre e a necessidade de os motoristas reduzirem a velocidade. O efeito é sentido pelos condutores dos veículos quando trafegam no local.
Além das medidas de sinalização, o DER atuou também em mais equipamentos para a fauna. No mesmo local, também serão construídas rampas de escape do novo sistema de cercas contínuas, que foram planejadas pelo DER, em conjunto com a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), Fundação Florestal e ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), para as duas unidades de conservação. As cercas acompanham o traçado da via, dos dois lados, direcionando os animais para as passagens de fauna.
As rampas de escape, ou “jump-outs”, consistem em uma elevação de terra, na altura da cerca, de tal forma que os animais que ainda porventura consigam acessar a rodovia tenham a possibilidade de fuga, pulando para o outro lado e retornando a área segura das unidades de conservação.