Membro do Parlasul (Parlamento do Mercosul) e único representante do Estado de São Paulo, o deputado federal, Fernando Marangoni (União/SP), embarcou nesta sexta-feira (7) para o Equador, onde atuará como observador eleitoral internacional das eleições gerais.
O pleito acontecerá neste domingo (9), quando os equatorianos irão escolher, além do presidente e do vice-presidente da República, 151 representantes para a Assembleia Nacional e cinco representantes para o Parlamento Andino.
No Equador, país de 18 milhões de habitantes, o voto é obrigatório para cidadãos entre 18 e 65 anos, registrados como eleitores. Para maiores de 16 e menores de 18 anos e para maiores de 65 anos, o voto é opcional.
Essa é a primeira votação dentro do ciclo eleitoral regular desde a eleição convocada de forma antecipada em 2023 pelo ex-presidente Guillermo Lasso, e vencida por Daniel Noboa.
A delegação da MOE (Missão de Observação Eleitoral), responsável pelo acompanhamento do processo, será liderada pela parlamentar argentina Fabiana Martín e contará com parlamentares de países do Mercosul. Além de Marangoni, os demais parlamentares são: o deputado Nelsinho Padovani (Brasil), Gabriel Fucks (Argentina), Carlos María López López e Pastor Alberto Veras (Paraguai), Bettiana Díaz e Daniel Peña (Uruguai).
Durante a estadia no Equador, a missão realizará reuniões com autoridades do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), do TCE (Tribunal Contencioso Eleitoral),
representantes de partidos políticos, candidatos e organizações da sociedade civil.
"Essa importante missão tem como objetivo avaliar o processo eleitoral, quanto ao manejo das normas legais do país, dos padrões internacionais e das metodologias. Como membro do Parlasul, me comprometi a trabalhar muito em prol do fortalecimento do Brasil e a MOE vem para reforçar esse fortalecimento, dos países representados pelo Parlasul com toda a América Latina", disse o deputado Marangoni.