Dentista e tenente: morte de Casemiro Dias, que dá nome à rua de Prudente, completa 92 anos

Voluntário do Batalhão Constitucionalista de Presidente Prudente comandou patrulha de reconhecimento durante Revolução de 1932 e morreu em 8 de setembro daquele ano

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 10/09/2024
Horário 16:31
Foto: Reprodução
Casemiro Dias de Almeida foi dentista na vida civil e voluntário da Revolução de 1932
Casemiro Dias de Almeida foi dentista na vida civil e voluntário da Revolução de 1932

Foi lembrado no domingo, dia 8 de setembro, o aniversário de 92 anos da morte de Casemiro Dias de Almeida, um dos combatentes da Revolução Constitucionalista de 1932.

De acordo com a Sociedade Veteranos de 32 – MMDC, o voluntário do Batalhão Constitucionalista de Presidente Prudente tomou posição pela primeira vez em 10 de agosto de 1932, no setor Sul, sob o comando do coronel Pedro Dias de Campos. Destacado para comandar uma patrulha de reconhecimento, missão sempre reservada aos mais valentes e fortes, Casemiro nela tombou, na linha de combate Itaporanga-Fartura.

Ele foi sepultado naquela localidade e, mais tarde, seus despojos foram trasladados para Fartura, cuja população prestou grandes homenagens.

Casemiro nasceu no ano de 1905, filho de Joaquim Venâncio e Isabel de Oliveira Dias. Foi casado com Isaura de Freitas Almeida e teve um filho, Osny. Na vida civil, Casemiro era dentista. Em 1930, ele tomou parte na revolução como sargento reservista do 2º Regimento de Cavalaria Divisionária. Sua memória foi cultuada em Prudente em uma rua do Centro que leva o seu nome.

Prudente tinha 15 anos

De acordo com a Prefeitura, quando Prudente tinha apenas 15 anos de fundação, São Paulo vivia a Revolução Constitucionalista de 1932. Assim sendo, ficou a cargo dos guardas prudentinos defenderem os setores das regiões da Alta Sorocabana e das fronteiras do Norte do Paraná, com apoio dos estudantes da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e da Força Pública do Estado de São Paulo.

Ainda na história da revolução, consta que, da capital, o Coronel José Soares Marcondes enviava cartas de incentivo aos voluntários para a luta. O batalhão era formado por voluntários de todas as classes sociais. Também dos sítios e fazendas vieram empregados e patrões que se juntaram ao efetivo e foram ao campo de luta.

Já os prudentinos deixaram seus nomes inscritos na história da revolução, junto com inúmeros outros de todo o Estado de São Paulo, lembrados pela bravura e firmeza na defesa de seus ideais, como o tenente Nicolau Maffei e o tenente Casemiro Dias de Almeida, major Felício Tarabay e Dr. José Foz. "Nomes esses gravados na memória do povo prudentino e homenageados nas ruas centrais da cidade e na própria praça central, que relembra a data da história do Estado de São Paulo: Nove de Julho", pontua a administração.

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