Mais uma vez, este espaço é dedicado a um tema de extrema relevância e urgência: o combate à dengue. Essa doença, que ano após ano preocupa as autoridades de saúde e aflige milhares de famílias, segue ceifando vidas e desafiando nossa sociedade. O alerta agora é ainda mais grave em Presidente Prudente, onde os bairros da zona oeste apresentaram os maiores índices larvários, tornando-se epicentros potenciais de uma crise que pode ser evitada. Prudente investiga três mortes por suspeita de dengue em 2025.
Diante deste cenário alarmante, a Prefeitura realiza neste sábado um arrastão de combate à dengue, com ações direcionadas à eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti. É uma mobilização essencial, mas que depende, sobretudo, da conscientização e participação ativa da população.
É sabido que o ciclo de transmissão da dengue não se rompe apenas com medidas governamentais. A cada larva eliminada, uma vida pode ser salva. Cada recipiente vazio de água parada é um gesto de proteção coletiva. Não se trata de responsabilidade apenas dos órgãos públicos, mas de cada um, que precisa estar atento aos detalhes aparentemente banais: calhas entupidas, garrafas deixadas ao ar livre, pratos de vasos sem a devida manutenção.
A dengue mata, e seus números não são apenas estatísticas. Representam famílias que choram a perda de entes queridos, crianças afastadas da escola, trabalhadores ausentes de suas funções. Além disso, a sobrecarga no sistema de saúde é uma preocupação constante, especialmente em tempos onde outras emergências médicas também clamam por atenção.
Este editorial é um apelo. Uma chamada à ação para que cada morador de Presidente Prudente faça a sua parte. As ações preventivas não são complicadas nem caras; são gestos simples que, somados, fazem toda a diferença. Aproveitem o arrastão deste sábado como uma oportunidade de aprendizado e ação conjunta.
A luta contra a dengue exige vigilância constante. Que este esforço coletivo se torne um exemplo de como, unidos, podemos superar desafios e proteger vidas. Afinal, combater a dengue não é apenas uma responsabilidade: é um ato de cidadania.