O cenário de dengue que assola a 10ª Região Administrativa do Estado de São Paulo em 2025 é um alerta vermelho para as autoridades e para a população. Os números são estarrecedores: de acordo com dados obtidos pela reportagem de O Imparcial, são 3.730 casos confirmados da doença, além de 4.288 situações em investigação. Mais grave ainda, cinco vidas foram perdidas para o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
A situação é preocupante e exige uma mobilização imediata. O combate ao vetor depende de ações conjuntas entre o poder público e a sociedade. É fundamental intensificar as campanhas de prevenção, fiscalizar o descarte irregular de lixo e ampliar a cobertura das equipes de saúde para conter a proliferação do mosquito.
Os municípios que compõem os GVEs (Grupos de Vigilância Epidemiológica) 21 e 22 estão entre os mais impactados. Historicamente, os períodos de calor e chuva favorecem a reprodução do Aedes aegypti, mas a expansão da doença indica que as estratégias de contenção não estão surtindo o efeito esperado.
O desafio é grande e a resposta precisa ser proporcional. Falta estrutura? Falta engajamento? A fiscalização tem sido eficiente? Esses são questionamentos urgentes que devem ser respondidos com ações concretas.
A dengue é uma doença evitável, e não podemos normalizar o crescimento dos índices de contágio e morte. O combate ao mosquito Aedes aegypti não pode ser uma campanha sazonal; deve ser um compromisso permanente. O poder público deve agir com firmeza, e a população, ciente de sua responsabilidade, precisa se engajar na eliminação dos criadouros. A luta contra a dengue é coletiva. E o momento de agir é agora.