Demência: é preciso conhecer!

OPINIÃO - Sergio Munhoz Pereira

Data 28/08/2024
Horário 05:00

Muito se fala sobre demências e como elas podem impactar o envelhecimento e a vida das pessoas que acompanham os pacientes. 
Só no Brasil são mais de um milhão de pessoas com grau variado de demência. 
Por ser tratar de um país onde as pessoas têm limitação de renda familiar, muitas vezes vivendo com aposentadoria de um salário mínimo, um nível educacional primário, que não foi completado pela necessidade de trabalho, habitação deficiente e vivendo em locais onde saneamento básico é pouco efetivo e especialmente não disponibilizando de informações sobre a saúde e os aspectos do envelhecimento e as principais comorbidades, isto aprofunda as questões sociais e manuseio das doenças degenerativas.
Mas a pergunta é: você realmente sabe o que significa o termo "demências"? 
Vamos lá: as demências são um conjunto de doenças neurodegenerativas que ocasionam a perda gradual das funções cerebrais.
Ou seja, essas doenças causam o prejuízo progressivo de habilidades como: na memória; na linguagem; no raciocínio; e no controle motor. 
Isto quer dizer que a memória vai ficando cada vez e cada momento seja por um período menor ou maior de tempo deficiente. O doente esquece de situações simples como fechar geladeira, trancar porta da casa, esquecendo de tomar medicamentos e banho ou fazer higiene. Agrava-se quando não passa a reconhecer pessoas e familiares e a si próprio.
Também não consegue articular frases mais simples ou palavras, ficando limitado às pessoas.
Evoluindo perde a capacidade de raciocinar e até mesmo controle de andar e caminhar.
São situações variáveis que levaram a este quadro, como os derrames cerebrais, uso de drogas e bebidas alcoólicas, ou mesmo de doenças que culminaram com quadro demencial, como doença de Parkinson.
De modo geral, as doenças mais frequentes que compõem o termo "demências" são: 
1- Doença de Alzheimer
2- Demência vascular
3- Demência Frontotemporal
4- Demência com corpos de Lewy
Familiares precisam se aprofundar no assunto, pois será o primeiro passo para começar a se cuidar e apoiar quem pode estar enfrentando esse desafio.
E isto não será rapidamente, mas lento, pode ser um pouco cada dia, e processo difícil e desafiador.
As informações hoje estão mais disponíveis, seja através de psicólogos, médicos, psiquiatras, neurologistas e artigos e sites.
Com certeza o conhecimento fará bem tanto aos familiares quanto aos pacientes, visto que diminuirão mais a ansiedade e o medo.

Publicidade

Veja também