Com o aumento no número de casos suspeitos do Covid-19 na região de Presidente Prudente, e consequentemente no número de cidades que investigam tais situações, uma ação tem sido altamente recomendada pelo Ministério da Saúde e profissionais da área: o uso do álcool em gel é indispensável para o combate à proliferação do novo coronavírus. A busca do produto, no entanto, fez com que estabelecimentos comerciais, como as farmácias, lidassem com a ausência do produto ou dificuldade em fazer encomendas.
Na Droga Rizzo da Avenida Manoel Goulart, por exemplo, é provável que nenhum frasco com álcool em gel seja encontrado a partir de hoje por consumidores, visto que a alta demanda dos últimos dias fez com que o estoque fosse vendido em pouco tempo, todos os dias. “Não estamos conseguindo comprar nem a matéria-prima ou as embalagens para colocar o produto”, aponta o gerente Fábio Marques.
Ele afirma que nos últimos dias conseguiu vender algo em torno de 200 frascos por dia, já que a procura foi “enorme”, e aponta que não haverá reposição até que os fornecedores voltem a ter os produtos. “Fizemos uma encomenda de 5 mil frascos, e a previsão de entrega é de uma a duas semanas”, expõe o gerente.
Já na Farma Nova, na tarde de ontem, no momento da entrevista, a unidade contava com apenas dois frascos de álcool em gel, de seis unidades que receberam na ocasião. O estoque, que depende dos limites diários impostos pela distribuidora para as compras, já requer abastecimento. “A procura não para, se tivéssemos o produto aqui, conseguiria vender facilmente algo em torno de 70 unidades ao dia, para se ter uma noção de como as pessoas estão atrás”, acrescenta o farmacêutico Carlos Eduardo Carvalho.
Vale lembrar que na ausência do álcool em gel, a lavagem das mãos pode ser feita com água e sabão, como uma das formas de prevenção do contágio.
